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Companhias focam produto, tecnologia e custo em 2007

Como aumentar as vendas de seguros num mercado que apresenta uma competição mais acirrada daquela que já vinha sendo sentida nos últimos anos e de que forma manter a rentabilidade da companhia com a queda consistente da taxa básica de juros. Esse é o tom das reuniões lideradas por executivos das seguradoras. Eles precisam cumprir os resultados previstos no orçamento de 2007 entregue aos acionistas em dezembro passado.
O resultado deste ano servirá de base para as seguradoras convencerem os acionistas a colocarem mais dinheiro na operação de seguros, com a entrada em vigor das novas regras de solvência, que começam a valer a partir de janeiro de 2008. Segundo estudo feito por consultores e simulações de técnicos da Susep, praticamente a maioria das companhias precisará aumentar capital se não quiser reduzir as vendas ou contratar mais resseguros.
“Será um ano interessante em termos de estratégia porque será mais competitivo do que foi 2006. Os competidores que ingressaram nos últimos anos demostraram que estão prontos para competir. O consumidor é beneficiado pelo preço e pela diversificação de produtos”, disse Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Bradesco Seguros e Previdência.
Os resultados de 2006 foram muito satisfatórios. As vendas de seguros, previdência e capitalização chegaram a R$ 78 bilhões em 2006, 12% acima das do ano passado. A lucratividade passou de R$ 5,9 bilhões para R$ 6,5 bilhões, alta de 10%, segundo estudo da Siscorp Sistemas Corporativos. O retorno sobre o patrimônio foi de 24%. Isso foi possível porque as taxas de juros caíram num ritmo menor do que o esperado e pela ação da polícia para conter os atentados do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo.
Mas é passado. O que conta agora é como ter um desempenho melhor em 2007. Uma das estratégias da Unibanco AIG é explorar novos nichos, como a área de saúde, praticamente parada há três anos. “Essa área é estratégica para nós, principalmente para nos defendermos dos concorrentes em grandes riscos”, disse José Rudge, presidente da companhia.

Fonte: Gazeta Mercantil

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