Como usufruir o dinheiro do plano de previdência?
Luiz Carlos de Oliveira tem 60 anos de idade. Está aposentado há um e fez sua previdência privada pela Brasilprev em 1998, quando era sócio de uma empresa. Em 2013, antecipou o recebimento de seu benefício e optou por contratar uma renda vitalícia para complementar os proventos que recebia da Previdência Social, e visando uma vida mais tranquila do ponto de vista financeiro.
Hoje, o publicitário e pesquisador de mercado, continua trabalhando, porém, em menor ritmo: presta consultoria na área de marketing. Mas também viaja pelo mundo praticando o seu esporte predileto: trilhas com um veículo 4×4 que possui. Ele, que desbrava as serras do Brasil e já fez uma viagem para a África, conta que isso é possível porque se disciplinou a poupar mensalmente e, hoje, vive em harmonia com a sua vida financeira, destacando, porém, que é importante sempre se manter em atividade, nunca parar. “Com o que recebo do meu plano de previdência, complemento minha renda e realizo viagens nacionais e internacionais para me aventurar em trilhas com veículos off-road, algo que sempre gostei de fazer”, conta.
Tipos de utilização da reserva
No momento de contratação de um plano de previdência, o cliente decide por uma data-alvo para o seu projeto – quando irá receber o benefício – e qual o tipo de renda para viabilizá-lo (como irá receber o valor que poupou ao longo dos anos). Porém, como este é um investimento de longo prazo, ao atingir a data-alvo pretendida, a Brasilprev entra em contato com o cliente para verificar se ele realmente deseja entrar em gozo de benefício ou prefere postergar a data de uso dos recursos. Dentre as várias opções de utilização da reserva, o cliente pode optar:
· Pela renda vitalícia – Trata-se de uma renda paga mensal e vitaliciamente ao participante, corrigida anualmente pelo índice inflacionário contratado, e que pode ter continuidade de pagamento ao cônjuge e/ou aos filhos menores no caso de falecimento do participante. Para o cálculo deste tipo de renda são levados em consideração os seguintes parâmetros: valor da reserva acumulada, idade do participante e a tábua atuarial que o plano está atrelado e, no caso de haver continuidade no pagamento da renda, idade do cônjuge e dos filhos menores também é considerada.
· Pela renda por prazo certo – O participante opta pelo prazo de recebimento da renda, como, por exemplo, 120 meses. Dessa forma, ele receberá mensalmente essa renda, corrigida anualmente pelo índice inflacionário contratado. No caso de falecimento, o beneficiário indicado por ele receberá a renda até que se finde o prazo contratado. Os cálculos dessa renda são baseados na reserva acumulada e no prazo de recebimento da renda.
· Pelo resgate – Que pode ser total ou parcial. No caso do resgate parcial, o participante pode realizá-lo à medida das suas necessidades, com a vantagem de que o saldo remanescente continua auferindo rendimentos e, no caso de seu falecimento, esse valor é totalmente destinado aos seus beneficiários.
A decisão de fazer um plano de previdência privada para a realização de um projeto de vida – como a compra de um imóvel, a realização de uma grande viagem, o custeio da faculdade do filho ou mesmo a aposentadoria após o período laboral, como fez Luiz Carlos de Oliveira – é um primeiro e importante passo para torná-lo real. Veja algumas simulações feitas pela Brasilprev.
Fonte: Seguros em Dia