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Com 44%, Rio lidera queda de mortes no trânsito; São Paulo reduz 8%

O Rio liderou a queda de mortes no trânsito no ano passado. Segundo dados do SUS, elas passaram de 3.047 em 2012 para 1.692 (44%).Em seis Estados houve ligeiro aumento. O maior deles, de 4%, foi na Paraíba. Os outros foram Pará (1%), Mato Grosso (1%), Mato Grosso do Sul (2%), Roraima (2%) e Sergipe (2%). Em São Paulo houve redução de 8% nas mortes, que passaram de 7.003 para 6.469.Para Fernando Avelino, presidente do Detran (Departamento de Trânsito) do Rio, o principal motivo da queda no Estado é a Operação Lei Seca, que promove blitze intensivas desde 2009.Ele cita também a realização de projetos educativos e a vistoria anual em toda a frota. “Checamos não só as emissões ambientais, mas itens de segurança”, afirma.Avelino diz ainda que houve uma intensificação da fiscalização nas ruas e nas estradas para retirar de circulação carros antigos irregulares.”Houve melhora, mas ainda temos números [de acidentes] estrondosos. Não há como pensar em afrouxar. A educação de trânsito deveria fazer parte da grade educacional em todo o país. A coerção, as operações, são para curto prazo. Perene, só educando as crianças desde cedo.”Entre as maiores cidades do país, Sobral (a 235 km de Fortaleza) foi a que teve maior índice de mortes.Foram 210, o que representa índice de 106 por 100 mil habitantes, mais de cinco vezes a média nacional. Metade das mortes foi de ocupantes de motocicletas.A cidade teve um “boom” econômico recente, segundo especialistas, sem uma melhora compatível na infraestrutura e na fiscalização. A frota dobrou em apenas cinco anos, puxada pelas motocicletas, que cresceram 136%.Mas não há uma secretaria municipal exclusiva e são apenas 29 agentes de trânsito para toda a cidade -um para cada 2.508 veículos.Julif Guedes, gerente de fiscalização da Coordenadoria de Trânsito da prefeitura, diz que houve avanços neste ano. Foram instalados semáforos, lombadas e sinalização.”Também foi implantada mão única em diversas ruas, que reduziram as colisões frontais, uma das principais causas de mortes”, diz. De junho a agosto, a prefeitura afirma que elas caíram pela metade na comparação com o mesmo período de 2013.Guedes diz ainda que houve intensificação das blitze, com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, para flagrar motociclistas sem capacete, motoristas sem cinto e condutores sem habilitação –infrações comuns na cidade.

Fonte: Revista Cobertura

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