Cerveja inglesa Strong Suffolk chega ao País
SÃO PAULO, 4 de julho de 2006 – A importadora de cervejas européias Boxer do Brasil traz para o mercado brasileiro a inglesa Strong Suffolk, a primeira cerveja do tipo vintage ale comercializada no País. A cerveja, mais encorpada e com maior teor alcoólico até mesmo que as do tipo premium – já comercializadas e até fabricadas no Brasil, como o caso da Bohemia – vem conquistando mais admiradores brasileiros. No ano passado, a boxer dobrou as vendas da vintage em relação a 2004.
O diferencial das ales, segundo o gerente geral da Boxer, Jeroen De Winter, está no processo de fabricação: temperatura mais alta e processo de fermentação mais curto, o que resulta em uma concentração alcoólica em torno de 5 a 12%, contra a de 4% a 5% observada nas pilsens nacionais.
O negócio de importação de Winter começou há seis anos para atender aos seus próprios bares – o empresário possui dois em São Paulo – em sua maioria freqüentado por clientes estrangeiros, “que não apreciam as cervejas nacionais, mais aguadas”, explica. Nos últimos anos, no entanto, Winter observou um forte aumento na demanda pelas cervejas vintage por parte de outros bares e empórios da capital paulista. Além disso, o empresário fechou recentemente um contrato de fornecimento das marcas que importa (oito vintage e uma pilsen francesa) para 60 lojas do Carrefour no estado de São Paulo.
” O mercado de cervejas está mudando, porque o brasileiro está mais curioso em relação a esse tipo de cerveja mais sofisticada”, analisa. Em geral, o preço de uma garrafa de 500 ml de uma cerveja vintage fica entre R$10 a R$15.
Além da inglesa Strong Suffolk, a Boxer também importa as cervejas Newcastle Brown Ale, Abbot Ale, Old Speckled Hen, Greene King IPA, Ruddles County, (inglesas), Kronenbourg 1664 (francesa) e Wexford Irish Cream Ale (irlandesa).
Segundo Winter, é difícil precisar o volume de vendas das vintage no Brasil, porque as vendas são incluídas na mesma categoria das pilsen. “Por ser um produto diferenciado, as Ales recebem a mesma conotação de um vinho e se encaixam mais nesse grupo”, diz. (Ligia Guimarães – InvestNews)
Fonte: Invest News