CCS-SP quer aumentar a participação feminina na entidade
O primeiro encontro do ano do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), na terça-feira (7), foi precedido por assembleia para a aprovação de contas, realizada na nova sede da entidade.
Na ocasião, o mentor do CCS-SP, Álvaro Fonseca, revelou que a sua agenda de gestão inclui ações para trazer mais jovens ao quadro associativo e para aumentar a participação feminina. Queremos garantir a continuidade do Clube pelos próximos cem anos, renovado, representativo, mas sem perder a sua essência, o seu ideal de fundação de defender os interesses da categoria, disse.
Em seguida, ele anunciou que o próximo encontro do Clube será no dia 7 de março, ocasião em que também haverá uma homenagem às mulheres corretoras de seguros.
Em seguida, o almoço foi realizado no Circolo Italiano, em novo espaço, mais amplo e arejado. Além da apresentação de Boris Ber, presidente do Sincor-SP, o evento contou com as presenças do vice-presidente da Fenacor, Manuel Matos, e do ex-superintendente da Susep, Alexandre Camillo.
Muitas demandas
O Sincor-SP, que tradicionalmente abre os eventos do CCS-SP no ano, foi representado por seu presidente Boris Ber, que trouxe ao debate questões que estão afetando a categoria.
Uma delas é a dificuldade para a colocação de riscos. Recebemos contatos de corretores desesperados, pedindo ajuda para a colocação de risco, disse.
Ele entende que o resseguro global enfrenta alta sinistralidade, mas espera que a situação melhore.
Também preocupa o presidente do Sincor-SP algumas mudanças recentes no mercado, como o aumento da sinistralidade na área de property, causada por vendavais, danos elétricos e outros, e a consequente subida de preços, nas taxas e franquias. É difícil dizer para um segurado, que tem seguro há dez, 20 ou 30 anos, que agora não consigo fazer o seguro de sua fábrica, disse.
O aumento nos prêmios do seguro de automóvel e a concorrência desleal com as associações de proteção veicular são outras situações que afetam os corretores.
Para piorar, o problema com as assistências voltou.
Boris Ber lembrou a máxima de que não existe seguro inaceitável, mas produto mal taxado.
O dirigente reconheceu que as demandas são muitas, mas observou que a luta não é apenas do Sincor-SP.
Ele pediu o engajamento de todos os corretores e de entidades. Temos de achar soluções, como, por exemplo, reativar o cosseguro. Se tiverem ideias, tragam, disse.
Renovação
Em breve pronunciamento, o vice-presidente da Fenacor, Manuel Matos, enalteceu a trajetória de 50 anos do CCS-SP e falou sobre as iniciativas da federação para resgatar a importância do corretor no cenário nacional. Uma delas é a liderança da ENS em São Paulo, que, hoje, é exercida por um corretor do estado. Outra, é o protagonismo do corretor no open Insurance, disse.
Segundo ele, agora, a Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) só poderá ser conduzida por corretor de seguro. Em visita ao evento, o ex-superintendente da Susep, Alexandre Camillo, aproveitou a ocasião apenas para agradecer o apoio dos corretores à sua carreira. Se pude, ao longo de tantos anos, contribuir com o Clube, o Sincor, a Fenacor e a Susep, só o fiz porque vocês assim quiseram, confiaram a mim essa missão, disse.
Na parte final do almoço, houve a apresentação de novos associados do CCS-SP.
O mentor Álvaro Fonseca reafirmou a importância da renovação no quadro associativo do CCS-SP, com a adesão de jovens corretores. Entrei no Clube há 20 anos, quando era mais jovem, e cheguei à liderança. Então, os novos associados são muito bem-vindos, temos muito trabalho pela frente, disse.
Fonte: NULL