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Cassação de seguradora gera polêmica

Gerou polêmica na comunidade do CQCS a matéria exclusiva, publicada nesta quarta-feira pelo site, segundo a qual projeto de lei que tramita no congresso prevê dura punição para as seguradoras e oficinas reparadoras que utilizarem peças não originais ou usadas, sem a expressa autorização dos segurados. Essas empresas, de acordo com a proposta, poderão ter a inscrição na Receita Federal cassada por até cinco anos, sem prejuízo das sanções próprias previstas nas legislações aplicáveis ao contrato de seguro.
Para o corretor Edmilson Geraldo Ferraz, a iniciativa do deputado “é muito boa”, embora ressalte que essa não é uma prática generalizada. “Seria interessante algo nesse sentido, até porque as chamadas oficinas credenciadas não estão dando conta da demanda de serviços nos últimos tempos com o crescimento do mercado de seguro de automóveis e também por consequencia do aumento do numero de sinistros”, argumenta.
A mesma avaliação tem o corretor Marcos José, para quem é preciso “fazer o possível” para que esse projeto ande e se torne lei. “Penso que a classe dos corretores deve se unir em torno e em prol dessa aprovação. Uma vez aprovado na forma proposta será um tapa nas seguradoras que insistem em lesar as regras na regulação de sinistros”, acrescenta.
Outro profissional que, a princípio, é favorável ao projeto é Paulo Besler Monteiro, segundo o qual os direitos dos segurados devem ser respeitados para que haja credibilidade. Ele ressalta, porém, que é preciso ver essa questão com mais cuidado. “Infelizmente o consumidor quer o mais barato e isso não quer dizer que tenha a qualidade nos serviços e que serão colocadas peças originais. As credenciadas na maioria das vezes dão a garantia do que fazem. Será que as oficinas que são determinadas pelo segurado oferecem garantias?”, observa, acrescentando que apoia todos os demais questionamentos feitos pelo autor do projeto.
Já Elson Teixiera Aguiar acredita que o autor da proposta – deputado Edmar Moreira (PR /MG) – não quer defender o consumidor, mas acabar “com o negócio”. Para ele, é preciso fiscalizar as seguradoras que têm um comportamento antiético e que só visam o lucro. Contudo, ressalta que existem muitas seguradoras sérias e que respeitam os segurados.” Essas seriam niveladas com as picaretas???”, questiona.
Por sua vez, o corretor Mauro Neves da Silva, afirma que, em geral, “quando o custo é por conta de outro, queremos que tudo se troque e que seja original, mas quando é por nossa conta a coisa muda” Na visão dele, o problema é que quando o seguro fica um pouco mais caro “todo mundo chia”.

Fonte: CQCS

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