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Casal relata tentativa de suborno de empresa do pedalinho que afundou

Os dois jovens que estavam no pedalinho
que afundou sábado (10), na Lagoa Rodrigo de Freitas, disseram nesta
segunda-feira (12) ter sofrido uma tentativa de suborno. Eles ainda
afirmaram que a empresa responsável pelo serviço demorou a fazer o
resgate.
De acordo com Rodrigo Guilherme da Silva, um dos funcionários da
empresa chegou a oferecer cerca de R$2.000, dois celulares, mais os
objetos perdidos para que não fosse registrada a ocorrência.
– Assim que fomos resgatados chegou um funcionário afirmando que ia
nos ajudar, e ofereceu R$2.000 e mais algumas coisas para não irmos à
polícia.
Rodrigo Guilherme ainda revelou que antes de entrar no pedalinho foi
alertado por uma mulher sobre um furo na embarcação. Porém, um
funcionário da empresa teria dito que não tinha problema.
– Uma mulher avisou que o pedalinho estava com problema, mas o
funcionário disse que estava normal, por isso entramos.  Mas saímos e
logo começou a entrar muita água, ficamos desesperados.
Para Letícia Graziella, que também estava na embarcação, os momentos
passados foram de terror. Segundo ela, só não aconteceu algo pior devido
a outro pedalinho, que estava com parentes próximos ao local.
– Só não aconteceu algo pior porque tinha um outro pedalinho com meus parentes. A ajuda da empresa só chegou dez minutos depois.
Após o resgate, o casal teve que ser levado para o hospital. Um rapaz
de 24 anos, que presenciou o acidente, quase se afogou ao tentar salvar
o casal. Funcionários da companhia que administra o serviço retiraram
os três da água.
Bombeiros do 1º Grupamento Marítimo (G-Mar) de Botafogo foram
chamados e prestaram atendimento ao trio. Todos foram levados para o
Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. Depois de liberados, os três
estiveram na Delegacia da Gávea (15ª DP), onde o caso foi registrado.
Segundo a polícia, o dono da empresa Vilas Boas, responsável pelos
pedalinhos, prestou depoimento. Segundo o responsável, os pedalinhos são
vistoriados constantemente e estão em perfeito estado. Até a publicação
desta reportagem, o R7 não conseguiu entrar em contato com a assessoria
de imprensa da companhia Vilas Boas.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros que esteve na Lagoa na manhã desta
segunda informou que os pedalinhos estavam interditados desde agosto e
funcionavam ilegalmente. Por causa do acidente de sábado, o serviço está
fora de operação por tempo indeterminado. Os passeios foram suspensos
pelos bombeiros.

Fonte: R7 Notícias

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