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Câmbio reforça aposta em corte maior da Selic

Os juros futuros recuaram refletindo a queda do dólar e os dados fracos do setor de serviços, que sustentam a expectativa de inflação em queda, abrindo espaço para o Banco Central ampliar a queda da Selic.

Além disso, a expectativa de aprovação das reformas, principalmente da Previdência, ainda neste semestre, tem ajudado a melhorar o risco-país e sustentado a queda das taxas de longo prazo.

O volume de serviços prestados aprofundou a queda no quarto trimestre de 2015, recuando 2,8% após queda de 0,7% entre julho e setembro de 2016 na série com ajuste sazonal.

A atividade mais fraca tem contribuído para a desaceleração da inflação. O IGP-10 de fevereiro desacelerou a alta para 0,14% ante avanço de 0,88% em janeiro, ficando abaixo do esperado.

A desaceleração dos índices de inflação chega uma semana antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e aumenta as apostas em corte maior de juros.

A taxa de juros do DI para janeiro de 2018 caiu de 10,65% para 10,615%, enquanto o DI para janeiro de 2021 recuou de 10,25% para 10,24%. Os juros futuros refletem 87% de chance de corte de 0,75 ponto da Selic em fevereiro, com 13% de probabilidade de uma aceleração da queda para 1 ponto.

Fonte: Valor

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