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Caiado entra com ação na PGR contra Dilma por suposta incitação ao crime

A assessoria jurídica do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), protocolou nesta terça-feira (5), na Procuradoria Geral da República, uma representação contra a presidente Dilma Rousseff por suposta incitação ao crime.

Na peça, o parlamentar alega que a presidente cometeu irregularidades ao permitir que um líder da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) fizesse ameaças a parlamentares dentro do Palácio do Planalto.

Na última sexta-feira (1º), durante cerimônia de regularização de terras quilombolas e de reforma agrária no Planalto, o secretário de Finanças e Administração da Contag, Aristides Santos, afirmou que a “forma” de enfrentar deputados da chamada “bancada da bala” contra o “golpe” seria “ocupar” as terras desses parlamentares.

“A forma de enfrentar a bancada da bala contra o golpe é ocupar as propriedades deles ainda lá nas bases, lá no campo. E é a Contag, é os movimentos sociais do campo que vão fazer isso. Ontem dizíamos na passeata: vamos ocupar os gabinetes, mas também as fazendas deles”, disse Aristides.

Para Caiado, a presidente Dilma Rousseff fez do Palácio do Planalto um “palanque” para que líderes de movimentos ameaçassem pessoas favoráveis ao impeachment.

“O mais grave aqui não é o Aristides. O mais grave é a presidente da República, que transformou o Palácio do Planalto num palanque para dizer que ali estava propondo algumas políticas sociais, mas na verdade estava escolhendo algumas pessoas para que fossem ali aplaudir os discursos dela e ameaçar as pessoas favoráveis ao impeachment. Isso aí utilizando todo o aparato de segurança, toda a estrutura do Palácio do Planalto para investir contra um processo que é legítimo”, disse o líder do DEM.

No começo de março, Caiado já havia acionado a PGR para que o órgão investigasse suposto crime de improbidade administrativa por parte da presidente quando a petista foi prestar, em São Paulo, solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após ele ser conduzido coercitivamente para depoimento na 24ª fase da operação Lava Jato.

Caiado alegou, na ocasião, que Dilma teria mobilizado recursos da União para fazer uma visita de cunho pessoal.

Fonte: G1

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