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Cabral sancionará projeto que cria centro de resseguro

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vai sancionar, nos próximos dias, o projeto de lei que cria o Centro Internacional de Resseguro, na capital do estado: “segundo esse projeto, o governo estadual deverá oferecer incentivos para que empresas do setor se estabeleçam no Rio. Vamos ver como isso pode ser feito e estou disposto a discutir com o mercado essa proposta”, afirmou o governador, que participou, ontem, da abertura da 4ª Conferência Conferência Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização, evento que está sendo realizado pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg), na Barra da Tijuca.
Sérgio Cabral sugeriu ainda que o centro de resseguro fique instalado no prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no centro da cidade: “muitas grandes empresas do setor estão no Rio, assim como órgãos reguladores e entidades de classe. O estado segue, portanto, sua vocação ao abrigar esse centro de resseguro”, assinalou.
Também presente ao evento, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o Governo federal também está disposto a atuar em sinergia com o setor privado no sentido de viabilizar alguns projetos, tais como a difusão do micro seguro no Brasil, voltado para as camadas da população de menor poder aquisitivo: “o Governo é parceiro dessa idéia, que também pode ser considerada como um elemento que ajuda a impulsionar o desenvolvimento do País. Queremos saber como implementar essa proposta”, frisou o ministro.
Já o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, disse que as perspectivas são as melhores possíveis para o mercado de seguros. Segundo ele, em três anos, as reservas técnicas do mercado, hoje na faixa de R$ 175 bilhões, poderão dobrar de tamanho: sabemos que é preciso ampliar a oferta de produtos, principalmente para as camadas mais pobres da população e em segmentos específicos, como a área rural. As perspectivas são otimistas, mas é preciso avançar muito para alcançar o patamar adequado para atender a sociedade brasileira”, observou.

Fonte: CQCS

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