Britânica JLT planeja investir no Brasil US$ 20 milhões
O Brasil é, junto com a China, prioritário para o Jardine Lloyd Thompson Group (JLT), uma das quatro maiores corretoras de resseguros do mundo, que está investindo US$ 20 milhões em um amplo programa de reestruturação de suas operações no mercado brasileiro. Não estão descartadas, inclusive novas aquisições.
Em visita ao Brasil, o presidente da área internacional do grupo, Mark Drummond-Brady Mark conversou, ao longo desta semana, com dirigentes de seguradoras e com representantes do IRB Brasil Re, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e destacou a importância do mercado local. O Brasil é estratégico para a JLT. Nós temos um comprometimento crescente com o País, salientou.
Ele descartou, contudo, a possibilidade de o Brasil servir de hub (centro de negócios) para as operações na América Latina. São operações distintas. Nossos negócios, repito, estão concentrados no Brasil, reforçou.
Segundo ele, a JLT está criando uma holding de investimentos no Brasil. Uma das primeiras medidas nesse sentido é a compra da JLT Re Brasil, que passa a ser uma empresa 100% subsidiária da JLT Brazil Holdings. A corretora de resseguros brasileira foi criada em agosto de 2008, fruto uma de joint venture formalizada pelo grupo JLT, a Orypaba Resseguros e a Capital Re – Reinsurance Brokers.
ENTRE AS MAIORES. O grupo passa a controlar também 100% da JLT Corretora de Seguros, o que faz desta uma das maiores operações do Brasil, provavelmente situando-se entre as cinco maiores, com giro de mais de US$ 200 milhões em prêmios de seguro anuais.
Na atividade de resseguros, a aquisição da Capital Re e a reestruturação das operações, com a transferência de todos os negócios da Orypaba, farão da JLT uma das maiores do Brasil, movimentando prêmios anuais da ordem de US$ 150 milhões, com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. O grupo atua em 30 países. No Brasil, é representado pela Orypaba Corretora de Seguros. Na América Latina, a JLT administra cerca de US$ 500 milhões em prêmios, o que corresponde a 10% do volume global do grupo, que tem forte atuação nos ramos, entre outros, de energia e construção.
Fonte: Jornal do Commercio