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Brasilprev cresce 18% até março

As reservas técnicas no trimestre somaram R$ 10,2 bilhões, evolução de 25%. A Brasilprev, empresa de previdência do Banco do Brasil, Principal e Sebrae, obteve faturamento de R$ 550 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano. As reservas técnicas no trimestre somaram R$ 10,2 bilhões, evolução de 25%, o que deverá ficar compatível com o crescimento do mercado. Os participantes ativos acumulados até março totalizaram 1,6 milhão, acima dos 1,4 milhão do mesmo período anterior.
O resultado do trimestre das empresas de previdência deverá, no geral, ser bom, pois será comparado a um período em que o setor registrou perdas. No primeiro trimestre de 2005, o setor amargava recuo de 11% no faturamento, em razão das mudanças tributárias dos produtos de longo prazo. Segundo Eduardo Bom Ângelo, presidente da Brasilprev, com os resultados do trimestre, o grupo mantém em 10,5% o crescimento estimado para 2006.
O grande destaque do trimestre ficou com o crescimento das reservas do conjunto PGBL e VGBL. `Os dois produtos registraram crescimento de 60%`, informou.
As contribuições do VGBL cresceram 46%, para R$ 201 milhões, representando 36% das vendas totais. `Esse resultado foi muito bom para nós, pois na Brasilprev o VGBL vinha com um crescimento abaixo da média do mercado. Acreditamos que o desempenho do trimestre será a tendência do ano`, disse. Já o PGBL registrou uma evolução menor, de 17%, para R$ 192 milhões. `Aqui não tivemos novidade, pois mantivemos o crescimento dos trimestres anteriores`, acrescentou. Em vendas novas, a Brasilprev registrou alta de 21%, sendo 27% referente ao VGBL e 14% ao PGBL.
Segundo Bom Ângelo, o apoio da diretoria de negócios do Banco do Brasil e o processo de vendas consultivas tem trazido bons resultados para a companhia. `A nossa equipe de retenção de clientes também tem tido um papel fundamental, reduzindo nossos índices de resgates`, complementou. O volume de resgate na Brasilprev no primeiro bimestre foi de 0,7% sobre o total das reservas, enquanto a média de mercado ficou em 1,6%. Das vendas novas, 40% dos investidores tem optado pela tributação regressiva. A expectativa era de 30%.

Fonte: Gazeta Mercantil

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