Brasileira vence prêmio Women in Tech LATAM na categoria Web3
Aconteceu nesta terça-feira, 29, em Lima, no Peru, a segunda edição do Women in Tech LATAM Awards, premiação que reconhece a atuação de mulheres na área de tecnologia na América Latina.
A brasileira Georgia Sanches, General Manager da fintech Conduit, que há 6 anos atua exclusivamente em negócios que têm como carro chefe a tecnologia e que já passou por empresas como Rappi, Enjoei e 99, foi a grande vencedora na categoria Woman in Web3. A indicação por si só já foi maravilhosa e agora realmente ser o destaque no meu setor na América Latina é motivo de muito orgulho. Em especial por se tratar de um ambiente majoritariamente masculino, no qual nós, mulheres, temos resistido e nos destacado. Nosso país está liderando com muita coragem a inovação em blockchain no continente, e diria que somos destaque mundial em como estamos lidando com essa tecnologia, diz.
Nesta edição, das seis finalistas nesta categoria quatro foram brasileiras. O critério de avaliação foram as contribuições e conquistas significativas novcampo emergente das tecnologias Web3, como blockchain, finanças descentralizadas e moedas digitais.
Ao todo, a premiação celebra nove categorias e a vencedora em cada uma delas será selecionada para a 6a edição Women in Tech Global Awards, que acontecerá em novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Entenda o que é a Web3:
O termo ‘Web3’ foi criado por Gavin Wood em 2014, mas ganhou força a partir de 2021, com a revolução das criptomoedas e DeFi (finanças descentralizadas). Também chamada de Web3, essa é a terceira geração da internet, que é alimentada pela tecnologia blockchain.
A Web3 vem trazendo transformações no dia a dia e está revolucionando a tecnologia. Um exemplo desse crescimento está, inclusive, na formação e capacitação de profissionais no país, após a aprovação pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) da primeira pós-graduação em blockchain e criptomoedas do Brasil, considerando que as criptomoedas não são moedas digitais, mas também como força motriz para aplicativos descentralizados (dApps) no ecossistema Web3.
A posição de destaque do Brasil no mercado de criptomoedas da América Latina fica claro no relatório da Chainalysis, que aponta o país como o maior da região em termos de adoção de criptomoedas e sua potência em relação à Web3. A Web3 é caracterizada por sua natureza descentralizada, o que permite uma maior propriedade e controle dos usuários sobre suas próprias informações online. Ela é vista como uma internet onde, além de participar, o usuário é o dono daquilo que está utilizando, com poder de decisão, destaca o professor de MBA da FGV, Kenneth Corrêa, especialista em novas tecnologias, inteligência artificial e metaverso.
Fonte: NULL