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Brasil tem mais de 153 mil contas com aplicações acima de R$ 3 milhões

O Brasil tem mais de 153,1 mil contas de pessoas físicas com aplicações financeiras acima de R$ 3 milhões, divulgou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira (9).

O grupo, considerado “private”, fechou 2022 com o montante de R$ 1,9 trilhão em investimentos. Em relação a 2021, quando o país registrou 125,06 mil contas com aplicações acima de R$ 3 milhões, o aumento é de 28 mil novos investimentos milionários – um avanço de mais de 20%.

Os dados também mostram que o total de aplicações em dezembro de 2022, incluindo o grupo private e investidores de varejo – considerados “comuns”, com potencial de investimento menor –, superou os R$ 5 trilhões, uma alta de 11,7% frente aos R$ 4,5 trilhões registrados no ano anterior.

O montante de 2022 é o maior da série histórica da Anbima.

A Anbima esclarece que o número de contas não equivale ao número de CPFs, já que os investidores podem ter mais de uma conta aberta.

Tipos de investimento

O relatório consolidado de 2022 mostra que o brasileiro se manteve mais conservador naquele ano, com a renda fixa responsável por 60,3% dos investimentos.

Ficaram em seguida: renda variável: 17,1% híbridos (fundos multimercados, ETFs, fundos imobiliários e COE): 16,1% previdência (apenas volume do private): 3,7% outros: 2,8%

A Anbima também destacou a alta das aplicações em títulos e valores mobiliários, que avançaram 25,8% na comparação com 2021, chegando a R$ 2,3 trilhões – o que representa 47% do volume total investido.

Na sequência, ficaram os fundos de investimento, que em 2022 representaram 30% do total aplicado, e a poupança, com 18% do montante. Por último, apareceu a previdência (do segmento private), com 5% de participação.

Volume financeiro por região

A região Sudeste concentrou o maior volume de investimentos, com R$ 3,4 trilhões, o que representa 67,5% do total investido no país.

A região Sul veio em seguida, somando R$ 867,12 bilhões – ou 17,2% da parcela nacional.

Na sequência, ficaram o Nordeste (R$ 434,84 bilhões, sendo 8,6%), o Centro-Oeste (R$ 258,99 bilhões, sendo 5,1%) e o Norte (R$ 258,99 bilhões, sendo 1,6%).        

Fonte: NULL

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