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Brasil é apresentado com índice de risco médio

A Aon Trade Credit Global, uma unidade da Aon Corporation, divulgou estudo voltado para as seguradoras internacionais, esta semana, no qual aponta que o índice de risco no Brasil, Rússia, Índia, China, Coréia do Sul e México é classificado como médio-baixo ou médio.
Segundo o trabalho, os países representam as únicas nações entre as 15 principais economias emergentes cujo risco não é caracterizado como baixo. E em 25 das 50 maiores economias globais, as multinacionais estariam encarando riscos econômicos.
Segundo a Aon, estes riscos incluem interrupção de negócios causada por guerras, ataques terroristas e interferências políticas. Entre as 50 principais economias globais, a análise encontrou riscos políticos e econômicos no nível mais alto em nações ricas em petróleo, como Irã, Nigéria e Venezuela.
Segundo o estudo, nesses locais os negócios encaram rebeliões civis, guerras, terrorismo e o não pagamento governamental a serviços prestados. Já em muitas nações ricas, a Aon crê que a probabilidade de acontecer um ataque terrorista, mudanças regulatórias drásticas ou guerras e revoltas civis é relativamente baixa.
Mas enxerga outros riscos. Um exemplo citado pela empresa é o das companhias com negócios na Rússia, que enfrentam um crescente grau de controle do Estado em setores de recursos naturais. Há também a preocupação constante da comunidade de gerenciamento do risco global com os riscos de abastecimento (supply chain) na Ásia.
O crescimento econômico global, refreado particularmente nos EUA, trará impacto à qualidade do crédito das companhias, aumentando o risco do não pagamento de recebíveis.
Segundo a Aon, países que passaram a fazer parte da economia global recentemente estão mais suscetíveis aos impactos gerados pela quebra do crédito global. Turquia, Hungria e Romênia são alguns exemplos citados.

Fonte: Monitor Mercantil

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