Bradesco nega negociação com SulAmérica e BTG Pactual
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, negou nesta quinta-feira a existência de negociações com a seguradora SulAmérica e o Banco BTG Pactuale voltou a mostrar confiança no desempenho da economia brasileira, estimando em até 12% o crescimento da carteira de crédito do banco este ano.
Sobre a seguradora, Trabuco enfatizou que não existe nenhuma conversa, isso é rumor, boato. Até porque a SulAmérica é sócia do Banco do Brasil em muitas operações. Trabuco também destacou que nunca negociou, não está negociando e nem pretende negociar uma parceria com o banco de investimentos BTG Pactual. As declarações foram dadas pouco antes do executivo participar da abertura do Salão Imobiliário São Paulo.
modelo. Segundo o presidente do Bradesco, o banco tem um dos mais bem-sucedidos modelos de banco-seguro. Temos capacidade de crescimento orgânico muito forte, escala com mais de 20 milhões de clientes, somos capazes de vender seis mil seguros de automóveis por dia e estamos presentes em 93% dos municípios – nossa meta é ser uma organização capaz de atender todos os segmentos, afirmou.
Questionado sobre um eventual interesse do Bradesco em se unir ao BTG Pactual, Trabuco disse que isso não é necessário, pois o grupo já conta com o Bradesco BBI, um banco de investimento forte. Segundo ele, o Bradesco BBI está bem configurado para disputar mercado e está em uma fase repleta de novos projetos.
Trabuco destacou que a consolidação em diversos setores econômicos, bem como o fato de o Brasil estar no radar de investidores estrangeiros, dá aos bancos de investimento muito trabalho. Tem uma demanda das empresas muito, muito forte para a emissão de dívidas, de papéis, debêntures, ou até emissão primária ou secundária de ações, disse Trabuco.
RADAR. Confiante no desempenho da economia brasileira, o presidente do Bradesco disse que a expansão de 8% a 12% da carteira de crédito do banco em 2009 deve ser revista para cima no começo de outubro. Face a diversos fatores que estão impulsionando a economia, como o PIB do segundo trimestre, que veio melhor que o esperado, o viés é de alta, afirmou.
Para os 12 meses findos em junho de 2010, a expectativa de Trabuco é de que a carteira de crédito do Bradesco cresça 15%. Para chegar a esta projeção, ele considera um cenário de Selic estável e uma alta do PIB de 6% entre o segundo semestre de 2009 e a primeira metade de 2010. Originalmente, a instituição trabalhava com a perspectiva de que o crédito avançasse até 17% no exercício de 2010, mas essa estimativa foi rebaixada no início de agosto. Segundo Trabuco, um dos impulsos à concessão de crédito virá do ramo imobiliário, o qual mudará de patamar no curto prazo, pois representa
Fonte: Jornal do Commercio