Bradesco comemora ano “espetacular”
SAÚDE
O presidente da Bradesco Saúde, Márcio Coriolano, afirma que 2011 foi “um ano espetacular” para a empresa. “O número de segurados cresceu 11,5%, atingindo a marca de 3,2 milhões de vidas cobertas, e o nosso faturamento deu um salto de 20,9%, para R$ 8,3 bilhões, bem acima da média do mercado”, comemora o executivo.
Segundo ele, a companhia encerrou o exercício passado com market share de 45,5% entre as seguradoras que operam no ramo saúde e de 11% no mercado global de assistência médica.
Com isso, a Bradesco Saúde consolidou a sua liderança do segmento de seguradoras de saúde, além de manter uma posição de destaque no mercado brasileiro de saúde suplementar.
Ele revela que o foco continua sendo direcionado para os planos corporativos, que representam 94% da carteira total (os 6% restantes são clientes antigos). Embora atenda a empresas de todos os portes, a Bradesco Saúde vem obtendo resultados mais expressivos no segmento que reúne pequenos grupos, com um número total de segurados que varia de quatro a 99 vidas.
Em 2011, a receita de prêmios apurada nesse nicho cresceu 35%. “Temos 420 mil segurados nas pequenas e médias empresas, o que já representa 17% da nossa carteira global”, revela Coriolano.
O presidente da Bradesco Saúde aposta na manutenção dessa tendência de crescimento de vendas dos planos voltados para as empresas de menor porte.
Ele lembra que o número total de pequenas e médias empresas em atividade no Brasil subiu de 5,6 milhões, em 2007, para 6,1 milhões em 2010. “Esse, sem dúvida, é um mercado muito promissor, até porque está cada vez mais acirrada a concorrência entre essas empresas, o que as obriga a adotar ferramentas, tais como o seguro saúde, para manter os bons funcionários”, observa.
Outra característica que vem se tornando cada vez mais nítida no mercado e, particularmente, na carteira da Bradesco Saúde, é o crescimento dos mercados menores, sobretudo no Norte e Nordeste do País, em ritmo bem mais acelerado do que as demais regiões.
Em 2011, os negócios da Bradesco Saúde cresceram 80% no mercado nordestino e 60%, no Norte. “Isso prova que emprego e mais renda movem o mercado de seguros”, destaca Coriolano, que também preside a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
Diante desse cenário, ele considera fundamental a adoção, pelo setor, de uma linguagem mais simples e uma nova visão de mercado, utilizando ferramentas tais como as tarifas regionais, prática já adotada pela Bradesco Saúde.
Para Márcio Coriolano, é possível diluir os riscos atraindo um número maior de segurados e, mesmo diante do aumento de custos – provocado pela adoção de novas tecnologias e do aumento da longevidade da população – há como evitar a explosão da sinistralidade.
“Para isso, é preciso que a tarifa esteja correta”, frisa.
Fonte: Jornal do Commercio