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Bovespa mantém pessimismo e opera em queda; dólar tem 8ª alta

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue o pessimismo exterior e opera em baixa o pregão desta quarta-feira (2), dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga os rumos da taxa básica de juros (Selic). Por volta das 10h50, o índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – caía 0,16%, aos 55.723 pontos. O mercado aguarda a decisão do Copom sobre os rumos da Selic, que está em 8,75% ao ano. O mercado espera que a autoridade monetária interrompa a trajetória de corte da taxa básica de juros, iniciada em janeiro, mantendo a Selic neste encontro.
Na agenda internacional, foi divulgado que a economia da zona do euro recuou 0,1% no segundo trimestre e, embora tenha permanecido em recessão, apresentou recuperação frente à baixa de 2,5% do trimestre anterior.
Nos Estados Unidos, o setor privado não-agrícola cortou 298 mil postos de trabalho entre julho e agosto, em uma base ajustada sazonalmente. Os dados fazem parte do levantamento da ADP, empresa que processa folha de pagamentos. Foi o menor corte desde setembro de 2008.
Entretanto, os números vieram acima do projetado pelo mercado – que esperava corte de 213 mil vagas – o que deu tom negativo à Bolsa de Nova York. No mesmo horário, o índice Dow Jones caía 0,19% e o Nasdaq recuava 0,29%.  
Internamente, na madrugada desta quarta-feira, as diretorias das Abyara, Agra e Klabin Segall anunciaram proposta de incorporação das atividades na Agre Empreendimentos, negócio que formará uma das três maiores empresas do setor imobiliário do País.
A Agre, que terá ações listadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, será criada com a incorporação das ações das três empresas que serão substituídas por papéis da nova companhia.
O mercado também acompanha de perto os desdobramentos envolvendo a capitalização da Petrobras. O governo estuda, também, o aporte de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que a instituição possa aumentar sua participação na estatal do petróleo e para que haja recursos para a exploração do pré-sal.
Apesar da pressão do petróleo e das dúvidas dos investidores acerca das regras do pré-sal, a descoberta gigantesca anunciada esta manhã pela BP no Golfo do México pode dar algum alívio às ações da Petrobras. O poço descoberto é operado pela BP, que tem 62% de participação, em conjunto com a Petrobras, com 20%, e a ConocoPhillips, com 18%.
Hoje, as bolsas de valores da Ásia recuaram, após preocupações renovadas sobre a saúde dos bancos norte-americanos pressionarem Wall Street, mesmo que números otimistas sobre o crescimento da Austrália tenham tranquilizado os investidores em relação à sustentação da recuperação econômica.
Véspera  A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a ter mais um pregão de perdas nesta terça-feira (1º), contaminada pela tendência pessimista dos mercados no exterior. O índice Ibovespa  – a principal referência da bolsa paulista – fechou o dia com queda de 1,19%, para 55.814 pontos.  A queda não foi ainda maior em função da alta no papel PN da Petrobras, que subiu 0,70%, recuperando parte das perdas da segunda-feira.
Em Wall Street, as vendas foram mais acentuadas. O Dow Jones caiu 1,96%, para 9.310 pontos. O S & P 500 recuou 2,21%, para 998 pontos, perdendo os 1.000 pontos pela primeira vez desde 19 de agosto. O Nasdaq devolveu 2%, a 1.968 pontos.DólarNo mercado cambial, o dólar opera em alta e caminha para o oitavo dia consecutivo de valorização frente ao real. Por volta das 10h43, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,913 para venda, em alta de 0,42%.
Ontem, dólar terminou a primeira sessão do mês acima da barreira de R$ 1,90 pela primeira vez desde julho. A moeda americana fechou o dia com elevação de 0,85% frente ao real, cotada a R$ 1,905. Foi a sétima alta seguida da divisa.”Essa alta do dólar ocorreu por conta do cenário externo negativo. Não há um motivo concreto. É de fato realização de lucros e ninguém sabe ao certo se aquele momento otimista vai continuar”, disse o operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio, Marcos Trabbold, no fechamento do pregão desta segunda.

Fonte: IG

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