Bovespa fecha em alta nesta quarta e bate recorde pela 3º dia seguido
A bolsa brasileira subiu novamente nesta quarta-feira e seu principal índice de ações fechou em patamar recorde pelo 3º pregão seguido. O Ibovespa encerrou o dia em 74.787 pontos.
Nos últimos dois pregões, a Bovespa já tinha atingido sua pontuação máxima.
As principais altas do Ibovespa foram as ações da empresa de educação Kroton, BR Malls, Natura e JBS.
As ações da JBS foram impactadas pela prisão do presidente da empresa, Wesley Batista, como parte de uma investigação sobre suspeita de uso de informação privilegiada para obter lucros no mercado financeiro. No início do pregão, a ação chegou a cair 1,73%, segundo a Reuters.
Estre as principais quedas do dia, estão as ações da Localiza, CSN e Eletrobras.
Último pregão
O Ibovespa fechou em alta de 0,3%, a 74.538 pontos na véspera. Na máxima do dia, o índice subiu 1,36% e renovou a máxima recorde intradia, aos 75.332 pontos. Com a alta de terça, o índice acumula no ano valorização 23,7%.
Perspectivas
Segundo analistas ouvidos pelo G1, a tendência para o Ibovespa continua de alta, mas é de se esperar um recuo de algumas semanas nos próximos meses em meio a um processo natural de ajuste e embolso de lucros.
Entre os principais fatores que explicam a alta da Bovespa, estão:
Liquidez internacional elevada em meio a taxas de juros baixas nos EUA. Ou seja, o cenário externo segue favorável para o maior apetite ao risco e para o fluxo de capital estrangeiro em países como o Brasil
Perspectiva de continuidade de queda da taxa básica de juros (Selic), que reduz a atratividade de aplicações em renda fixa e aumenta a busca por ativos de maior risco como ações
Sinais de recuperação gradual da economia, o que melhora a perspectiva em relação ao resultado das empresas de capital aberto
Dólar em queda, o que reduz o o custo de importação de insumos e melhora as margens de lucros das empresas
Expectativa de avanço da agenda de reformas do governo Temer no Congresso
Recuperação do preço de commodities como petróleo e minério de ferro no mercado internacional, que impacta na valorização dos papeís de empresa como Vale e Petrobras.
Fonte: G1