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BCs cortam taxas de juro; Brasil aumenta crédito e vende dólar

Numa medida inédita, seis dos principais bancos centrais do mundo cortaram suas taxas de juro em 0,5 ponto de forma coordenada, em nova tentativa de conter o pânico nos mercados.
Tudo o que se conseguiu foi evitar o derretimento das Bolsas, como a de Tóquio, que fechou com queda de 9,38% antes da medida dos BCs. Após a noticia do corte, houve recuperação, mas ainda assim as principais Bolsas européias, como Paris, Londres e Frankfurt, tiveram baixas acima de 5%.
No Brasil, pela primeira vez em mais de cinco anos, o Banco Central injetou dólares das reservas internacionais no mercado para tentar conter a forte desvalorização do real. Foram feitos três leilões de venda. Assim, o BC conseguiu que a moeda terminasse o dia em queda de1,34%,vendidaaRS2,28.
O governo também decidiu mudar novamente as regras do compulsório (dinheiro que os bancos têm de depositar no BC) para elevar o crédito, com alíquotas menores e descontos maiores. Com as mudanças das últimas três semanas, a expectativa do BC é injetar até R$ 59,9 bilhões no mercado.
O presidente dos EUA, George W. Bush, ligou para seu colega brasileiro Lula e disse esperar que em duas semanas e meia sejam sentidos os efeitos de seu pacote de socorro. O ministro Guido Mantega (Fazenda) convocou reunião do G20 em Washington, no sábado, para discutir a crise. Dinheiro
MULTIRÃO GLOBAL
NO MUNDO
Bancos centrais de EUA, Europa, Reino Unido, Suíça, Suécia e Canadá cortam taxas de juros em 0,5 ponto
Reino Unido anuncia socorro de US$867 bi para o sistema bancário
»Federal Reserve destina mais US$37,8 bilhões à seguradora AIG
NO BRASIL
»BC reduz o compulsório dos bancos e injeta US$ 1,3 bi no mercado para forçar a queda do dólar
»Tesouro Direto suspende, pela segunda vez na semana, a venda de títulos para investidores pessoas físicas no site da instituição

Fonte: Folha de São Paulo

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