Aumento de renda possibilita acesso a seguros de baixo valor
O apetite das seguradoras por apólices de valores pequenos é resultado do maior número de pessoas que passaram a ter condições de comprar seguros. “Com anos de estabilidade e o crescimento da economia brasileira, muitas pessoas que não estavam fora do mercado de consumo foram inseridas”, explica o diretor da área de acidentes pessoais da Zurich, Luis Reis. “Só que elas não vão acessar o mercado de seguros da forma convencional. Por isso, temos de fazer parcerias com financeiras, empresas de cartão de crédito, redes de varejo e empresas de energia e telecomunicação”, completa. Segundo estudo Observador, publicado pela Cetelem, houve forte migração das classes D/E para a C nos últimos anos, que se consolida como a principal classe social no Brasil, com 45% da população. O estudo aponta que as proporções de classe se mantiveram em 2008, mas a renda de todas elas cresceu no ano passado. Com o aumento da renda, aumenta também a renda disponível, ou seja, os consumidores têm mais dinheiro no bolso sobrando no final do mês.
Nas classes D/E a renda disponível apresentou aumento de 214% no ano passado em comparação a 2007, passou de R$ 22 para R$ 69 em 2008. T.F.
Fonte: Brasil Econômico