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Ataques cibernéticos: setor de saúde é um dos mais visados

O volume de tentativas de ataques cibernéticos do tipo “ransomware” detectados e bloqueados no mundo saltou 715% entre junho de 2020 e o mesmo mês de 2019, segundo a consultoria americana Frost & Sullivan.

Um dos setores mais visados pelos cibercriminosos é o de saúde. Isso se dá por uma combinação de fatores: há informações confidenciais sobre a saúde do paciente, as empresas trabalham na urgência e dados são essenciais para procedimentos médicos, e também porque a área vem movimentando valores bilionários.

No Brasil, o Hospital das Clínicas de São Paulo, os hospitais Sírio-Libanês, do Amor (ex-Hospital do Câncer), a Santa Casa de Barretos e o Laboratório Gross também já foram vítimas de hackers nos últimos anos.

O caso mais recente ocorreu em junho com o Fleury, que teve perdas de R$ 14 milhões com queda de receita e despesas com consultorias para retomar suas operações interrompidas por quatro dias. O montante impactou negativamente em 8,5% o lucro da companhia, que não teve seus dados invadidos.

Levantamento com 156 empresas de saúde no mundo pela Veeam, empresa americana de software de backup, mostra que 80% delas não estão preparadas para restabelecer seu sistema em um prazo considerado adequado para que não ocorra impactos financeiros. “As empresas vão sofrer um ciberataque, é só uma questão de quando. É muito difícil evitar porque são várias pessoas no mundo tentando invadir e por mais que a equipe de TI seja grande nunca é o suficiente para fazer frente a eles. Por isso, é essencial ter sistemas que protejam os dados e restabeleçam a operação rapidamente”, disse Elder Jascolka, diretor geral da Veeam Brasil.

Segundo ele, a dificuldade de retomar a operação deve-se ao fato de muitas empresas trabalharem com sistemas de backups antigos, sem integração. Segundo estudo da consultoria americana Frost & Sullivan, os investimentos na área de tecnologia em empresas de prestação de serviços de saúde (hospitais, laboratórios, operadoras de planos de saúde e clínicas) crescem em média 15% por ano.

Para efeitos de comparação, nas indústrias farmacêutica e de dispositivos médicos, esse percentual varia de 4% a 5% por ano.  

Fonte: NULL

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