Assurant entra na garantia estendida
A Assurant Solutions, divisão de massificados da norte-americana Assurant Seguradora, abriu uma nova frente de negócios no setor automotivo, ao entrar no varejo automobilístico com a venda de seguros de garantia estendida e proteção financeira para veículos novos e seminovos. A seguradora já é parceira de 102 concessionárias espalhadas pelo País, nas quais comercializa também a cobertura de manutenção programada.
Desde o início do ano, de acordo com a empresa, de cada 100 carros vendidos, 12 saem com a proteção maior que a de fábrica. Até o final do ano, a seguradora quer aumentar essa média para 20%. O seguro de garantia estendida alonga por um ano ou mais a garantia de fábrica do veículo.
A apólice cobre alguns imprevistos, como a quebra do câmbio depois do vencimento da garantia da montadora, que pode ser de dois anos. São até três anos de proteção, tempo que está de acordo com o prazo médio de quatro anos que o brasileiro troca de veículo, explica o diretor de Automóveis da Assurant, Luciano Groch. Este seguro é a primeira novidade que a Assurant traz para o Brasil, acrescenta o executivo.
PERFIL DO SETOR. Os números da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que o mercado de seguros de garantia estendida para veículos ainda é pouco expressivo no País, mas cresce a passos largos. Em 2008, as vendas subiram nada menos que 130%, para quase R$ 17 milhões, contra os R$ 7,3 milhões contabilizados em 2007. Poucas seguradoras operam no segmento, que é liderado pela Virginia Surety do Brasil , com fatia de 42,5%, seguida bem de perto pela Indiana, com 42,2%. Até maio deste ano, no confronto com igual período de 2000, os dados da Susep apontam expansão de 28,3% na receita do mesmo, que movimentou faturamento de R$ 7,6 milhões, superior aos prêmios captados em todo ano de 2007.
Para Luciano Groch, o rápido crescimento da frota de veículos do País exige das seguradoras agilidade na inovação, com a entrega de soluções que agreguem valor aos negócios das concessionárias e que aumentem a sua rentabilidade.
Fonte: Jornal do Commercio