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Após ganhar usina Santo Antonio, Furnas prepara novas expansões

A hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, vai aumentar em 25% a participação de Furnas no mercado brasileiro de geração, mas isso é ainda pouco para a companhia, avalia o novo presidente da estatal, o arquiteto Luiz Paulo Conde. Ele diz que quer mais. “Vamos entrar em várias usinas, em tudo que aparecer. Não necessariamente com a configuração atual”, disse ele, que ainda se recupera de um cirurgia para retirada de tumores na bexiga que o deixou fora da empresa por cerca dois meses.
A companhia planeja investir R$ 1,174 bilhão em 2008, pouco abaixo do R$ 1,2 bilhão deste ano. A lista de projetos inclui sete hidrelétricas e três linhas de transmissão. O valor não inclui a obra do Madeira, já que o financiamento para a usina será obtido por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que reunirá todos os sócios. Deste modo, Furnas se livra das atuais restrições que obrigam estatais a contribuírem para o superávit primário do Tesouro Nacional.
Se dizendo “pé quente”, Conde afirma que a estatal vai disputar não apenas a hidrelétrica Jirau, a próxima a ser licitada no Madeira e que será leiloada em maio de 2008, como também a usina Marabá, no Tocantins, com leilão previsto para 2010. Ainda comemorando a vitória do consórcio que tem também Odebrecht, Cemig, Andrade Gutierrez e um fundo de investimentos, Conde contou que participou da decisão sobre o polêmico lance do consórcio – considerado baixo pelo mercado – por telefone. E confidenciou que a tarifa de oferecida no leilão – R$ 78,90 que depois foi reduzida para R$ 78,87 – foi estratégica e discutida longamente pelos sócios na véspera. Segundo ele, a decisão de começar por baixo foi consenso entre todos os sócios, inclusive Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da empreiteira, que também estava na sala do leilão em Brasília.

Fonte: Valor

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