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Após apelo da ONU, G20 reafirma que ajudará o Haiti

O grupo dos 20 países mais ricos do mundo (G20) divulgou nesta terça-feira nota reconhecendo o apelo feito pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para que a comunidade internacional ofereça assistência à população do Haiti.
De acordo com a nota, divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o G20 reafirma que prestará assistência econômica e humana às vítimas do terremoto que arrasou a capital haitiana, Porto Príncipe, no último dia 12. As nações se comprometem ainda a acompanhar de perto o processo de reconstrução do país, que já passava por dificuldades antes do desastre.
A nota também manifesta condolências pelas perdas humanas no terremoto.
Além das vidas haitianas, o G20 lamenta a perda dos soldados e agentes da ONU que faziam parte da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah). O Brasil comanda a missão e já confirma, até o momento, a morte de 19 pessoas. Um soldado brasileiro ainda está desaparecido.
TerremotoUm terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti no último dia 12, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.
Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.
Morte de brasileiros A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, o diplomata Luiz Carlos da Costa, segunda maior autoridade civil da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, e pelo menos 17 militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto. Um militar está desaparecido.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e comandantes do Exército chegaram na noite de quarta-feira à base brasileira no país para liderar os trabalhos do contingente militar brasileiro no Haiti. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o país. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.
O Brasil no HaitiO Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.
A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros

Fonte: GOOGLE

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