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Apólice protege contra greve no exterior

Os seguros de risco político são pouco usados em países desenvolvidos, com exceção do seguro contra terrorismo, que tornou-se praticamente obrigatório depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, explica Keith Martin, da Aon Risk Services. “Até então essa cobertura era incluída nas apólices de property (propriedades), mas, desde então, passou a ser vendida em separado”, diz Martin.
Mais comuns, no entanto, são os seguros que podem cobrir prejuízos por eventos que causam a interrupção de negócios, como as ações sindicalistas que atingiram as siderúrgicas e mineradoras brasileiras em 2009 nos Estados Unidos.
Também existem seguros de risco político para cobertura de violência política, especificamente “greves, tumultos e convulsão civil”. Embora na prática este seguro seja normalmente desenhado e contratado para investimentos em países em desenvolvimento, não existe proibição alguma para cobrir investimentos em países como os Estados Unidos, contra este risco.
Segundo Martin, na cobertura contra descumprimento contratual, o seguro entra em ação sempre que o investidor internacional tem o governo como contrapartida, independentemente da esfera (central, estadual/provincial ou municipal) ou da posição no contrato. O segurado pode ser fornecedor, por exemplo, de serviços de saneamento básico para o governo, ou comprador, por exemplo, de energia elétrica ou até mesmo parceiro em joint ventures do tipo Parcerias Público Privadas (PPP).
“A Miga já emitiu muitas apólices contra riscos de descumprimento de contrato por parte de municípios e governos provinciais – justamente porque o risco é considerado mais elevado que no caso de um governo federal, particularmente quando os municípios ou províncias não possuem nota de risco de uma agência como Standard & Poors ou Fitch”, explicou.

Fonte: Seguro em Pauta

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