Apólice cobre erros em salões de cabeleireiros
Cabeleireiros e manicures. Eis o novo nicho de mercado que a corretora Securitas e a ACE Seguradora começam a explorar depois do sucesso da venda de seguro que cobre erros profissionais para advogados e executivos financeiros. Elas desenvolveram um produto específico para os 7 mil profissionais que trabalham em 5 mil salões de beleza espalhados pelo Brasil e que usam produtos exclusivos da L´Oréal, a maior fabricante do mundo de produtos de beleza.
O pacote de seguro tem cobertura para danos materiais causados ao salão e também uma apólice de responsabilidade civil para indenizar erros do profissional. “O preço chega a ser 50% mais barato do que se o salão fosse contratar individualmente”, informou Roberto Dana, diretor superintendente da Securitas. “Há uma demanda reprimida por seguro neste segmento. Por agrega valor ao colorista, protegendo-o de eventuais pedidos de indenização em caso involuntário de erro, achamos um item importante para ser agregado ao Programa Fidélité L´Oréal Professio-nal”, explicou Daniel Vasconcelos, do departamento do marketing da L´Oreal.
Em caso do erro involuntário, o próprio salão acionará a corretora e a seguradora, por meio de uma central 0800. “Nós iremos apurar o que realmente aconteceu para saber se o fato está coberto e qual os valores de indenização envolvidos”, disse Dana. O corretor acredita em uma adesão de até 20% da base de salões. O custo médio do seguro é de R$ 600 por ano. O preço depende do tamanho do salão, da quantidade de clientes e da região onde está localizado.
A Securitas fechou o primeiro semestre deste ano com crescimento de 40% em sua receita. Pretende encerrar o ano com prêmios 30% acima dos R$ 250 milhões obtidos em 2006. “O crescimento será sustentado pelo crescimento orgânico e ao ingresso de novas contas importantes para a corretora”, disse. A Securitas representa no Brasil a Arthur J. Gallagher, quarta maior corretora de seguros do mundo. Em resseguro, a Gallangher está entre as dez maiores no Brasil entre os contratos negociados pelo IRB Brasil Re.
Fonte: Gazeta Mercantil
