AON SUPERA MARSH E VAI À LIDERANÇA EM SEGUROS
Consolidação mundial do setor de seguros trouxe importante mudança no ranking de faturamento das corretoras de seguros: pela 1ª vez, grupo Aon ultrapassou a Marsh & McLennan (ranking Business Insurance).
Investimento do grupo nos funcionários é um dos pontos que mais ajudaram a empresa a conquistar a liderança (José Felipe Vieira de Castro, presidente da Aon Brasil).
No 1º semestre, Aon Brasil movimentou prêmios de R$ 700 MM – expectativa de encerrar o ano com crescimento de 18% no faturamento.
Carteira que mais vem apresentando crescimento: a de riscos financeiros.
Carteira de benefícios (seguro de vida, saúde e odontológico) responde por 35% do faturamento – vem crescendo num ritmo estável de 20% a.a.
Foco do grupo neste ano: a carteira de afinidades.
Aon: única corretora de seguro eleita pelo 3º ano consecutivo como uma das melhores empresas para se trabalhar pela Revista Exame.
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A consolidação mundial do setor de seguros trouxe uma importante mudança no ranking de faturamento das corretoras de seguros. Pela primeira vez, o grupo Aon ultrapassou a Marsh & McLennan.
Segundo o ranking anual publicado pela Business Insurance, a Aon é a líder do setor de corretagem de seguro, resseguro e linhas pessoais (ganhos de consultoria ou outras linhas de negócios foram excluídos), com US$ 5,4 bilhões em receita bruta em 2005. A Marsh passou para a segunda posição, com US$ 5,2 bilhões, seguida pela Willis, com US$ 2,1 bilhões. A Arthur J. Gallagher vem em quarto, com US$ 994 milhões.
Segundo José Felipe Vieira de Castro, presidente da Aon Brasil, o investimento do grupo nos funcionários é um dos pontos que mais ajudaram a empresa a conquistar a liderança. “Primeiro, a Aon se preocupou em ser a melhor companhia do mercado. E o mercado, ao reconhecer essa qualidade, nos tornou líderes mundiais.” No primeiro semestre deste ano, a Aon Brasil movimentou prêmios de R$ 700 milhões.
A expectativa da Aon no Brasil é encerrar o ano com crescimento de 18% no faturamento, dois pontos percentuais abaixo do orçado no início do ano. “Muitos investimentos previstos em infra-estrutura ainda não se concretizaram, prejudicando as previsões do planejamento de 2006”, disse José Felipe Vieira de Castro, presidente da Aon Brasil.
A carteira que mais vem apresentando crescimento, segundo Castro, é a de riscos financeiros, onde são computados os seguros de Directors & Office (D&O), garantia e de crédito. A carteira de benefícios, com seguro de vida, saúde e odontológico, responde por 35% do faturamento e vem crescendo num ritmo estável de 20% ao ano. O foco do grupo neste ano é a carteira de afinidades, responsável pela venda de seguros para funcionários de empresas.
Segundo o presidente da Aon, no Brasil a estratégia é a mesma da matriz. “Mais de 300 funcionários da Aon estão participando de diversos cursos ministrados pela fundação de
ensino do setor, a Funenseg. A Aon é a única corretora de seguro eleita pelo terceiro ano consecutivo como uma das melhores empresas para se trabalhar pela Revista Exame. Se meu funcionário não estiver feliz e bem treinado, minha empresa não teria sucesso.”
Em nota, a Marsh informou que lidera o ranking da revista americana quando consideradas as receitas agregadas, vindas de consultoria e outros serviços correlatos, com faturamento de US$ 10 bilhões em 2005, seguida pela Aon, com US$ 6,5 bilhões.
O setor de corretagem de seguros passou por uma grande revolução nos dois últimos anos, desencadeada pelo procurador do Estado de Nova York, Eliot Sptizer. Várias corretoras de seguros e também seguradoras foram investigadas e tiveram de mudar procedimentos contábeis, como deixar de cobrar comissões contigenciadas, trazendo impacto ao ranking de 2005.
Além disso, com as investigações houve muita troca de clientes entre as corretoras. A competição entre as corretoras acabou ficando ainda mais acirrada e a transparência dos contratos bem como os serviços passaram a ser fatores determinantes na escolha de uma corretora.
Fonte: Gazeta Mercantil
