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Aon analisa aquisições para crescer na região

Buscamos o crescimento orgânico retendo nossos clientes, porém o grupo não descarta aquisições para acelerar o ganho de escala”, diz Noel Skip Dunn, presidente da Aon Risk Services para as Américas, durante jantar em Bueno Aires, onde a Aon promoveu a 10ª Conferência Latino Americana de Seguro em Energia, entre 10 e 12 de março.
“Não queremos comprar por comprar. Estamos interessados em adquirir corretoras com afinidade com o nosso portfólio de produtos e com a cultura do grupo.” No Brasil, a Aon fez mais de dez aquisições nos últimos 12 anos. Mundialmente, a consolidação veio por meio de aquisições. A mais recente foi a compra da carteira de resseguros da Gallanger, no Reino Unido.
“Grandes riscos é um mercado com grande potencial na América Latina, com projetos de infra-estrutura e estamos preparados para atender nossos clientes com serviços inovadores e pro-fissionais de primeira linha”, diz. Em 2007, a Aon Corporation obteve receita total U$ 7,5 bilhões, crescimento de 9% em comparação com mesmo período do ano anterior. O lucro líquido foi de U$ 864 milhões. As operações de consultoria e corretagem de seguros de ramos elementares cresceram 8%, para U$ 6,1 bilhões, sendo o crescimento orgânico responsável por 3%. A divisão de consultoria e corretagem de benefícios atingiu crescimento na receita de 5%, para U$ 1,4 bilhão com redução no crescimento orgânico de 1%.
A América Latina representa algo próximo a 5% do faturamento e 8% do lucro. O Brasil é o País que tem o maior potencial de negócios em razão dos projetos de infra-estrutura, mas o México é o maior mercado por enquanto. Na região, a Aon também está presente na Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela, Porto Rico, Equador, Bolívia e Peru. No Brasil, para 2008, a operação deverá movimentar prêmios de R$ 2,2 bilhões considerando-se seguros, benefícios, resseguros e afinidades.

Fonte: Gazeta Mercantil

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