Ano marcante para o setor de seguros
O presidente da Bradesco Seguros e Previdência e da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou ontem que o ano de 1808 ficou na história pela abertura dos portos e que 2008 ficará marcado pela abertura do mercado de resseguros. Nós só temos a comemorar, disse ele no Almoço do Empresário, da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), evento ontem patrocinado pela Bradesco. O palestrante no almoço foi o titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio dos Santos Junior.
O tema central do evento foi a abertura do setor de resseguro e o fato de o Rio de Janeiro sediar a maior parte das empresas estrangeiras que chegaram ao Brasil após a regulamentação do fim do monopólio, no fim do ano passado. A ACRJ tem como uma de suas bandeiras a transformação da capital do estado em um pólo do resseguro.
O superintendente da Susep afirmou que, até o fim do ano, cerca de 40 resseguradoras estrangeiras deverão estar autorizadas a operar no Brasil. Esse dado comprova o grande interesse que o nosso mercado desperta no exterior. Vamos fazer com que o setor atinja pelo menos 6% do PIB, assinalou Armando Vergílio, otimista com os resultados, acrescentando que o setor alcançou R$ 75 bilhões em prêmios este ano.
O presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho, destacou o trabalho desenvolvido por Vergilio e afirmou que a Casa está bem representada pela presidente da Icatu Hartford e vice-presidente da associação, Maria Silvia Bastos Marques.
De acordo com a executiva, o mercado reconhece o trabalho desenvolvido pela Susep. O setor está crescendo com a instalação de empresas de resseguros, possibilitando alavancar negócios e criar um mercado inovador, que puxa a economia do País, disse.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, presente ao evento, não poupou elogios, agradecendo a articulação da ACRJ e da Susep com o governo do estado. A abertura do setor fez com que o Rio de Janeiro se tornasse a capital do resseguros. Bueno destacou também o boom econômico vivido pelo estado, que está atraindo grandes empresas. O Rio de Janeiro virou um canteiro de obras. Cerca de R$ 107 bilhões em investimentos serão feitos nos próximos três anos, ressaltou, citando o projeto do Porto do Açu, do empresário Eike Batista, a CSA, entre outras.
Trabuco também elogiou o papel do Jornal do Commercio no setor segurador. O jornal, afirmou, é quase um Diário Oficial para o mercado de seguros de todo o Brasil.
Também participaram do almoço, entre outros, o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Roberto Barbosa; o presidente da Fundação Escola Nacional de Seguros, Roberto Bittar; o presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Luiz Tavares Pereira Filho; o presidente do Jornal do Commercio e da Rádio Tupi, Mauricio Dinepi; o presidente da Leader Deprav, Ricardo Xavier; o diretor-geral da Mongeral, Osmar Vafarine; o gerente-executivo do IRB – Brasil Resseguros, Roberto Luiz de Castro; o superintendente regional de Saúde da Bradesco Seguros, Carlos Rogoginsky Jr.; Carlos Eduardo Corrêa do Lago, da Bradesco Seguros; o vice-presidente de Operações Internacionais da Sul América Companhia Nacional de Seguros, Oswaldo Amorim Azevedo; e o diretor da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Cláudio Simão.
Fonte: Jornal do Commercio