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American Airlines e US Airways formam a maior aérea do mundo

A AMR, controladora da American Airlines, e a US Airways anunciaram hoje oficialmente a fusão de suas operações, que vai criar a maior empresa aérea do mundo, com valor de mercado estimado em US$ 11 bilhões. A receita líquida anual está estimada em US$ 40 bilhões. Nos cálculos das companhias, as sinergias a serem geradas na transação podem chegar a US$ 1 bilhão até 2015.
Pelo acordo, acionistas e credores da AMR ficarão com 72% do novo grupo, sendo o restante destinado a detentores de papéis da US Airways. O presidente da US Airways, Doug Parker, será o comandante da nova empresa. O plano revelado representa uma vitória para Parker, que era um dos maiores entusiastas dessa fusão, alegando a necessidade de consolidação dentro do setor.
Já o executivo-chefe da American, Tom Horton, ficará com a presidência do conselho até o ano que vem. O órgão de administração será composto por três representantes da American, quatro da US Airways e mais cinco credores da AMR.
As empresas pretendem finalizar a fusão até o fim do terceiro trimestre deste ano, informaram hoje durante teleconferência para comentar a operação. Os custos do acordo estão previstos em US$ 1,2 bilhão, mas serão diluídos nos próximos três anos.
A união entre as duas vai servir para recuperar de vez a AMR, que fez o pedido de recuperação judicial para a American Airlines novembro de 2011. O tribunal falimentar ainda precisa aprovar o plano, que será analisado também pelas autoridades de defesa da concorrência e outras agências.
A nova aérea ficará com o nome de American Airlines e também continuará com sede no Estado americano do Texas.
Com a fusão, o mercado americano se aproxima do setor na Europa, que viveu uma consolidação recentemente para enfrentar as companhias de baixo custo. Os Estados Unidos terão apenas três grandes aéreas, o que pode atrapalhar na aprovação por órgãos reguladores.
A AMR e a US Airways ainda informaram que a nova empresa vai se associar à aliança Oneworld — liderada pela American. Para que seja aceita, a US Airways terá de deixar a Star Alliance, que tem entre seus membros a brasileira TAM, por exemplo.

Fonte: Valor

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