Alguns contratos são mais baratos, mas não têm a cobertura adequada
Data: 19.05.2010 – Fonte: O Regional
Muitas pessoas já passaram por situações com automóvel ou mesmo conhecem alguém que contratou um seguro e quando mais precisou não conseguiu a cobertura do mesmo, pois o tipo de ocorrência não estava inclusa no contrato.As ocorrências com automóveis são diversas e acontecem diariamente, como acidentes, roubos e tentativa de furtos, e a última delas muitas vezes deixa danos no carro, como vidros quebrados e portas amassadas.Muitas pessoas não prestam atenção ao assinar o contrato e quando mais precisam não conseguem ter a cobertura da seguradora.Para tirar as dúvidas, o corretor de seguros Vitor Braga Garcia conta quais são as melhores maneiras de se contratar um seguro e não errar, pagando por uma coisa que no futuro pode dar muitos problemas.O que tem acontecido muito na região são as pessoas que procuram pelo serviço, mas já pedem um preço baixo, mais acessível, porém a cobertura desses tipos de seguros não é completa.O corretor afirma que o preço geral do seguro no Brasil tem aumentado. O preço mínimo de uma cobertura para seguro é de R$ 30 mil, que incluem danos materiais e pessoais e as pessoas preferem este, o qual não aconselho.Depende do acidente que a pessoa se envolve, se precisar fazer uma cirurgia, já ultrapassa o valor da cobertura. Assim, a pessoa terá que desembolsar o restante dos gastos, sendo que ela poderia ter contratado uma cobertura maior.A maior falha das pessoas é ter problemas por uma diferença baixa no preço. Os clientes fecham o contrato com um valor baixo e quando acontece algum acidente se arrependem, mas aí não conseguimos mais mudar o contrato.CuidadosO corretor alerta para os cuidados que as pessoas devem ter durante a contratação de um seguro de automóvel. Todas as dúvidas que as pessoas tiverem, devem ser tiradas com o profissional da área de corretagem, pois é ele quem vai aconselhar o que é mais viável ou não.Fazer a cotação em várias corretoras. É claro que o seguro deve estar dentro do orçamento da pessoa, mas é preciso fazer um seguro que não tenha problemas no futuro, caso venha acontecer alguma coisa, mesmo que pequena.Consideramos isso como um investimento, para que a pessoa não precise gastar mais do que pagou pelo seguro.E o mais importante, sempre procurar indicações com amigos ou mesmo na internet, sobre a empresa, se não tem nenhuma reclamação e qual o tipo de seguro adequado.PreçosSegundo o corretor, os preços são determinados por região e de ocorrências realizadas, como número de roubos de carros que a cidade tem, o número de batidas de carro ou acidentes que a cidade tem. O que influencia muito no preço do seguro é o tipo de veículo, se tem maior registro de roubos. Em Catanduva, por exemplo, as ocorrências mais frequentes são batidas de carro, portanto, essa cobertura ficará um pouco mais cara.Os carros populares são os que mais sofrem roubo na cidade, por suas peças serem de fácil comércio.O corretor ainda lembra que as coberturas simples têm diferença de 2% no valor do pagamento, por isso o mais recomendado é fazer uma cobertura completa para que no futuro não precise gastar mais do que o valor total do seguro.
Fonte: CQCS