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“Ainda longe do 1º mundo”

FINANCIAL TIMES
Em meio à euforia dos investidores, “todos precisam manter um sentido de perspectiva” sobre a elevação da do Brasil ao grau de investimento pela agência Standard & Poor´s, afirma editorial de ontem do diário britânico Financial Times.
“Afinal de contas, as agências de classificação de risco, como a Standard & Poor´s, simplesmente avaliam a capacidade de os devedores pagarem suas dívidas. Um grau de investimento torna a dívida do país mais atraente para grandes fundos de pensão e seguradoras. Não é um certificado de desenvolvimento”, observa o jornal.
Apesar disso, o FT comenta que “a conquista do Brasil é notável”, pois há seis anos atrás o país era amplamente visto como à beira da falência. “A dívida interna, em moeda local, ainda é alta. Mas a S&P acredita que isso é mais do que compensado por uma queda acentuada no endividamento externo e na administração firme da economia”, diz o editorial.
O jornal afirma que o Brasil tem o direito de se dizer “um país sério”, como afirmou na semana passada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas adverte que “isso não poderia ser visto como uma desculpa para complacência política”.
O Financial Times sugere que a elevação da nota do Brasil indica uma tendência mais ampla entre os países emergentes .
“Assim como outros Brics, o Brasil ainda tem muito trabalho duro a fazer se quiser entrar para o grupo de países do primeiro mundo”, conclui o Financial Times.

Fonte: Jornal do Brasil

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