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AIG fecha 2º trimestre com lucro após registrar um ano e meio de prejuízos

A seguradora norte-americana American International Group (AIG) obteve lucro líquido de US$ 1,82 bilhão (US$ 2,30 por ação) no segundo trimestre deste ano, saindo do prejuízo líquido de US$ 5,36 bilhões (US$ 41,13 por ação) anunciado em igual período do ano passado. Esse foi o primeiro lucro do grupo em seis trimestres.
Excluindo perdas com capital e outros itens extraordinários, o grupo saiu de prejuízo de US$ 10,15 por ação no segundo trimestre do ano passado para lucro de US$ 2,57 por ação em igual período deste ano. Analistas previam, em média, lucro de US$ 1,67 por ação. A receita saltou 48% entre os períodos, para US$ 29,53 bilhões.
Edward Liddy, chairman e executivo-chefe da seguradora, disse que os resultados “refletem a estabilização em algumas de nossas operações” e foram ajudados por perdas líquidas menores de capital. O lucro operacional do segmento de seguros gerais do grupo caiu 19%, enquanto que os prêmios líquidos diminuíram na mesma magnitude.
As especulações em torno do balanço da AIG e também o possível efeito de medidas da Securities and Exchange Comission (a SEC – CVM norte-americana) para combater práticas abusivas de vendas de ações a descoberto teriam ajudado fortemente os papéis da seguradora nos últimos dias. A AIG fechou em alta de quase 63% na quarta-feira e de 2,3% na quinta-feira. No pré-mercado de sexta-feira disparava 20%.
RBS
O Royal Bank of Scotland (RBS), banco britânico que tem 70% de seu capital controlado pelo Estado, jogou água fria nas expectativas de que os bancos estariam virando a página da crise financeira, ao dizer que seu balanço não vai se recuperar substancialmente até 2011 e que os prejuízos nos empréstimos vão continuar elevados. A instituição, que recebeu do governo uma injeção de 20 bilhões de libras no ano passado, anunciou um prejuízo líquido de 1,04 bilhão de libras (US$ 1,74 bilhão) no primeiro semestre, pior do que a previsão dos analistas e a despeito dos recursos da venda de ativos e do ganho de 3,79 bilhões de libras obtido com a recompra de sua própria dívida por menos do que o valor de face.
O RBS reconheceu que os resultados foram fracos, na medida em que o banco estabeleceu metas para medir a evolução de um plano de reestruturação radical, com o objetivo de voltar a ser independente até 2013.

Fonte: DCI OnLine

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