AIDA-BR mostra os números do terrorismo urbano
O presidente da Associação Internacional de Direito de Seguro Seção Brasileira (AIDA-BR), o advogado Sergio Barroso de Mello, sócio-fundador do escritório Pellon & Associados Advocacia, acaba de realizar na Escola Nacional de Seguros (Funenseg), o Seminário Os Atos Terroristas, as Intempéries e seus Reflexos no Seguro e no Resseguro. Segundo o presidente, a preocupação das seguradoras e resseguradoras do mundo inteiro com o terrorismo urbano e com os fenômenos naturais se explica, dado à vulnerabilidade que estes acabam impondo às operações das companhias.
Só para se ter uma idéia do tamanho da dor de cabeça que a indústria está tendo, Sergio Barroso de Mello revela os números astronômicos contabilizados pelo setor nos últimos cinco anos. As catástrofes naturais de 2004 e 2005, ocorridas ao redor do mundo, consumiram 85 bilhões de dólares em indenizações às vítimas; o ataque ao WTC, em 2001, por exemplo, consumiu 21 bilhões de dólares em indenizações e transformou-se no primeiro ato terrorista a fazer parte da lista dos 40 maiores sinistros causados pelo homem ocorridos entre 1970 e 2005. E a temporada de furacões de 2005 quebrou recordes meteorológicos: três furacões – Katrina, Rita e Wilma – foram para o topo da lista dos dez maiores sinistros segurados e consumiram 65 bilhões de dólares ao seguro e resseguro, informou o presidente da AIDA-BR.
Fonte: Seguros.inf.br
