AGF seguros realiza debate sobre o setor
II Fórum Nacional de Seguros para Jornalistas reúne profissionais de imprensa de todo o País em ampla discussão sobre os segmentos de automóveis, saúde e resseguros.
Com o objetivo de fomentar o debate acerca do mercado segurador no Brasil e no mundo, a AGF Seguros, uma empresa do grupo Allianz, promoveu, nesta terça-feira (8), em sua sede na capital paulista, o II Fórum Nacional de Seguros para Jornalistas. O evento reuniu cerca de 50 profissionais de imprensa de diversos estados brasileiros, que dialogaram sobre a abertura do mercado de resseguros e as novas regras de solvência; projeções do seguro de automóveis para 2007, composição do preço do seguro e as tendências deste setor; em Seguro Saúde, cases nacionais e internacionais que comprovaram a eficácia da Medicina Preventiva.
Segundo Max Thiermann, presidente da AGF Seguros, o intuito de fazer novamente o Fórum para jornalistas foi de esclarecer detalhes sobre o setor que envolve diretamente a população em muitas atividades cotidianas. “Todo mundo utiliza algum tipo de seguro como o de Automóvel, Residência, Saúde, entre outros. Muitas vezes, a pessoa nem sabe mas está usufruindo de algum tipo de seguro”, afirma o presidente.
MERCADO – Na abertura do evento, a palestra Nova Configuração do Setor de Seguros Brasileiro: Abertura do Mercado de Resseguros e Novas Regras de Solvência, feita pelo diretor estatutário da AGF Seguros, Arlindo Simões Filho, abordou os pontos-chave que farão o país finalmente entrar no rol internacional do resseguro. “A abertura deste mercado promoverá o desenvolvimento do mercado de seguros do país”, disse o diretor.
Para o executivo, o projeto de regulamentação do resseguro apresentado pela Susep deve trazer um ordenamento da atividade dos resseguradores. “Acredito que a abertura completa deva começar somente no primeiro semestre de 2008”, projeta.
SAÚDE – O segundo tema debatido foi apresentado pelo diretor da AGF Saúde, Peter Rosemberg. Na palestra Medicina Preventiva – Conscientizar para humanizar: Práticas e Tendências Nacionais e Mundiais, Rosemberg mostrou um panorama do setor de saúde no Brasil e abordou o conceito de Medicina Preventiva como forma de humanizar o atendimento ao segurado. “A medicina preventiva tem como base fazer a promoção de saúde, ou seja, incentivar o paciente a melhorar seus hábitos para tornar-se uma pessoa mais saudável”. A iniciativa, além de reduzir custos médicos para o paciente, diminui consideravelmente o índice de sinistralidade das operadoras.
O conceito já é utilizado em grande escala em países orientais, na Europa e Estados Unidos, mas ainda é explorado no Brasil de forma não muito eficaz . Segundo Rosemberg, o objetivo da medicina preventiva adotada pela AGF Saúde é aprofundar o conceito, tentando mudar os hábitos do paciente e não apenas levantar informações sobre o estado do segurado, sem tomar nenhuma providência posterior. “Hoje trabalhamos com um paciente que vive mais e tem mais informação, que apesar de estar mais suscetível a doenças crônicas, tem condições de viver por mais tempo. A idéia é trazer mais responsabilidade ao paciente, e fazê-lo mudar seus hábitos”, afirma o médico.
A AGF Saúde foi pioneira entre as seguradoras do País na implantação de programas com atendimento personalizado. Desde 1998, possui o Programa Qualidade de Vida (PQV), que já atendeu mais de 3,5 mil pessoas em programas de reeducação alimentar e de combate ao stress, com monitoramento de médicos, nutricionistas e psicólogos.
AUTO – No fechamento do Fórum, a palestra Seguro de Automóvel: projeções, diferenças regionais e experiências internacionais, proferida pelo diretor de Massificados – Automóvel, Condomínio e Residência – da AGF Seguros, Marcelo Goldman, suscitou intenso debate acerca das determinantes do preço do seguro e iniciativas internacionais mais recentes no mercado.
Detalhes como as diferenças de preços entre cidades e CEP, colocação de rastreadores e informações do motorista da apólice podem fazer grande diferença no pagamento do seguro no Brasil. Em alguns países já existem outras experiências, como a aferição da quilometragem percorrida para se calcular o preço.
Goldman ainda abordou informações sobre a indústria automobilística, que deve bater recordes de vendas internas este ano, comparando as estatísticas com a evolução do mercado de seguros de automóvel. E também debateu sobre a possibilidade do uso de peças usadas para o conserto de veículos, iniciativa já existente na Espanha.
“Se iniciativas como essas fossem implantadas por aqui, o mercado teria chance de crescer mais, pois atingiríamos a parcela da população que tem carros usados e que não faz seguro, já que apenas 1/3 da frota de veículos do País é segurada”, afirma Goldman.
Fonte: Segs.com.br
