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Acidentes em plataformas estão menos frequentes

É o que indica estudo da corretora Marsh, que mapeou as maiores perdas patrimoniais nos últimos 38 anos
Os acidentes em plataformas de petróleo, refinarias, petroquímicas, dutos de distribuição e plantas de processamento de gás têm diminuído de frequência e gravidade, segundo levantamento da corretora de seguros Marsh, que mapeou as 100 maiores perdas patrimoniais na indústria de óleo e gás nos últimos 38 anos (de 1972 a 2009). O estudo visa entender historicamente as principais causas destes acidentes e a complexidade dos riscos a que estão expostas as empresas deste setor.
Os dois fatores que possibilitaram a queda na frequência dos acidentes são a sofisticação das técnicas de gerenciamento de riscos e a menor incidência de acidentes decorrentes de catástrofes naturais nos últimos anos.
“A estruturação de um bom programa de gerenciamento de riscos e a adoção de um plano de continuidade de negócios é essencial para a aceitação do risco e elaboração do programa de seguros”, explica Marcelo Elias, diretor de infraestrutura da Marsh para Brasil e América Latina.
De acordo com o estudo, as 100 maiores perdas de propriedade registradas custaram cerca de US$ 30 bilhões. Destas, 20 tiveram grande impacto no mercado segurador, sendo duas ocorridas no Brasil: a explosão, incêndio e afundamento da plataforma P-36, em 2001, e o incêndio da plataforma Enchova, em 1988, ambas na Bacia de Campos (veja quadro abaixo).
Meio ambiente O estudo sómapeia as perdas patrimoniais, mas um outro lado muito exposto nesses acidentes é o meio ambiente. Segundo o advogado James Clark, do Escritório Carlos Mafra de Laet Advogados, as coberturas contratadas pelas empresas dentro das apólices de responsabilidade civil são pequenas comparadas aos potenciais prejuízos. Angelo Colombo, diretor de Grandes Riscos da Allianz, lembra que existe um seguro de responsabilidade civil específico para danos ambientais que é novo no Brasil,mas obrigatório em países como Argentina e França. “A tendência é que aqui também seja”, diz.

Fonte: Brasil Econômico

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