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A democratização dos investimentos em nosso Pais

Há 20 anos, falávamos no orelhão no meio da rua,víamos TV com tubos de imagem, usávamos máquina de escrever e mandávamos carta por correio para parentes distantes! Ao longo do tempo, as coisas mudam e se aperfeiçoam, e, certamente, isso também vale para a forma como cuidamos dos nossos investimentos.O brasileiro não pode continuar a acreditar que investe adequadamente no seu futuro ao montar um portfólio apenas com poupança, fundos de previdência ou renda fixa com altas taxas de administração.Nos países desenvolvidos, a maioria da população economicamente ativa investe em ações e fundos.No Brasil, a poupança ainda é o mais procurado, responsável por quase a metade dos investimentos. O motivo da distorção parece óbvio: a população mais esclarecida acaba optando por produtos mais competitivos a longo prazo. Nos últimos 10 anos, a indústria brasileira de produtos financeiros evoluiu e diversificou enormemente.Atualmente, são mais de 2 mil fundos no país, dos mais variados tipos. Desde os mais conservadores, de renda fixa, até os alavancados, de ações. Além disso, a indústria de renda fixa passou da tradicional poupança eCDB para um universo que inclui CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e debêntures, entre outros.Fazendo um paralelo com a vida cotidiana, a diversidade de produtos existentes atualmente seria como um grande supermercadoem comparação com o “mercadinho de bairro” que era 10 anos atrás. A história do Brasil ainda remete a formas tradicionais de investimentos como poupança, imóveis e até moedas estrangeiras, principalmente dólar.Esse direcionamento se deve aos anos de inflação altíssima e às constantes mudanças de planos econômicos sofridos na década de 80 e começo dos anos 90. O aumento da renda do brasileiro, associado à estabilidade econômica, leva ao natural aumento da demanda por produtos financeiros. A população, cada vez mais amadurecida, percebe que a alocação adequada dos seus recursos produz mais riqueza e, por consequência, traz mais qualidade de vida.A questão atual transcende a quantidade de produtos e parece se estender à forma como os produtos são oferecidos e expostos nas prateleiras das instituições. A dificuldade para comparar e o baixo nível de assessoria levam as pessoas a comprar produtos com elevadas taxas de administração e, por consequência, baixa rentabilidade. Isso, sem dúvida, retira renda da sociedade e acaba por frear o crescimento econômico do nosso país. A sociedade brasileira se acostumou a comparar preços antes de comprar bens de consumo, sempre ponderando a qualidade. Cada vez mais, esse movimento também ocorrerá na indústria financeira.
 
As pessoas ainda não imaginam a discrepância de preços que existe entre os produtos e os impactos que essa diferença causa em suas carteiras. O longo prazo traz impactos impressionantes para os investimentos. Se conseguirmos um investimento que renda 1% a mais ao ano, teremos uma rentabilidade de pelo menos 35% a mais em um período de 30 anos. Se esses ganhos anuais fossem aumentados em 2%, passaríamos para incríveis 81% no período, ou seja, quase dobraríamos nosso principal.A indústria mundial é repleta de estruturas similares a shopping centers financeiros. São instituições financeiras independentes que distribuem produtos de todo o mercado, permitindo, dessa maneira, a fácil comparação entre todos eles. Esse modelo traz transparência e benefícios para a população,já que,ao contrário das instituições tradicionais, a comparação não se restringe aos produtos de uma mesma casa. Possivelmente, o caso internacional mais conhecido seja o da americana Charles Schawb.Eles estão entre as maiores instituições financeiras do país, sendo comparáveis aos grandes bancos de varejo americanos. A exposição de produtos financeiros de forma transparente, associada ao poder de distribuição de profissionais focados em investimentos (agentes autônomos de investimentos), formará uma combinação capaz de multiplicar renda e bem-estar sem precedentes. Será a verdadeira democratização dos investimentos em nosso país.Se a população adquirir o simples hábito de comparar antes de investir, certamente construirá um futuro com mais qualidade e mais próximo dos seus sonhos.Só depende de nós!
 

Fonte: CQCS

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