Mercado de SegurosNotícias

Em posse na CNSeg, Rossi apresenta suas prioridades para o mercado

Um mundo de oportunidades está aberto para as seguradoras e resseguradoras que operam no Brasil. O setor representa hoje quase 6% do PIB, com reservas de R$ 500 milhões em 2012. Assim, Marco Antonio Rossi, presidente eleito da CNseg e da Bradesco Seguros abriu seu discurso aos jornalistas, em Brasília.Antes tínhamos apenas dois tipos de seguros mais conhecidos: automóvel e o seguro saúde. Em 20 anos, houve uma transformação e hoje o seguro está mais presente na vida das pessoas. Vida cresceu, saúde se tornou objeto de desejo; previdência privada passou a ser compreendida e se transformou em ponto de destaque e objeto de desejo. Outros produtos, como residencial, garantia e RC estão mais presentes na vida do brasileiro.Este desenvolvimento é fruto da atuação das empresas do setor junto ao Governo, além de sua capacidade para entender e atender as necessidades dos brasileiros. O crescimento econômico do País foi fundamental para o aumento do faturamento do setor. “50 milhões de pessoas passaram a contar com algum bem para proteger”, lembrou Rossi.Olhando os números, o mercado ainda está muito distante em termos de consumo de seguros: somos o 15o. colocado no ranking mundial. O consumo ainda esta aquém de suas possibilidades. As seguradoras atuam onde o Estado nao tem condições de fazer uma cobertura total, agindo de forma complementar. “É impossível pensarmos no Estado oferecendo uma previdência completa, por exemplo”, comentou Rossi.A expectativa do novo presidente é continuar na rota de massificacao dos seguros. Confederação, federações e empresas trabalham para mostrar que o seguro é simples em sua origem. “Procuramos maneiras para o seguro chegar de forma simples, com contratos mais compreensivos, para que a população em geral entenda o mercado e o que está comprando. Temos que aumentar o índice de compra de seguros na população brasileira”.Um dos objetivos é implantar relacionamento com o Poder Público para mostrar que o seguro, além de proteger, é um instrumento importante de longo prazo com capacidade para investir em projetos que sejam interessantes e rentáveis, com carteiras de investimentos importantes para atuar no desenvolvimento do país.As seguradoras estão conversando com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e, para ampliar a  penetração do seguro de garantia para grandes obras, que hoje está entre 5% e 10% e que poderá chegar a 30%. As conversas estão avançadas e a medida poderá ser aprovado por resolução, mas ainda não há definição neste sentido. A diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz,  destacou que agora o Governo acredita que o mercado possa ocupar um espaço que antes estava vago, para obras públicas e de grandes obras e deve espraiar para todo o setor. “30% é o percentual  que o mercado tem condições de absorver”, informou Solange.Sobre a atuação do setor, Rossi enumerou que mais de 100 mil pessoas trabalham diretamente com seguros (40 mil funcionários e 60 mil corretores). Em 2012, foram pagos mais de 1 bilhão de procedimentos médicos realizados; 500 mil brasileiros nasceram no sistema de saúde suplementar. Os principais hospitais do Brasil também são cobertos e fazem parte do sistema privado. “Em vida, pagamos cerca de 500 milseguros de vidano ano passado”.

Fonte: Revista Apólice

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?