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Família de empresário aciona Itaú e pede indenização milionária

A família do empresário Adriano de Campos já entrou na Justiça contra o
Banco Itaú pedindo indenização por danos morais e materiais. O
empresário foi executado no interior da agência do banco na avenida
Carmindo de Campos, em junho deste ano, pelo segurança Alexsandro
Abílio de Farias que prestava serviços ao banco.
O advogado dos familiares do empresário, Flávio Bertin, informou que
desde a morte de Adriano a situação financeira da família piorou,
culminando inclusive com o fechamento de uma unidade do Restaurante
Adriano, no Shopping Goiabeiras. Além disso, ele justifica como dano
moral, a situação emocional da família, que perdeu um ente querido.
“A única punição que o banco entende é a perda de dinheiro. Queremos
que, realmente, eles sintam no bolso a morte do Adriano. A indenização
não devolve vidas, não há como mensurar o valor de uma vida”, justifica.
A defesa conseguiu as imagens do circuito interno
de segurança da agência, que mostra que o empresário foi executado
pelas costas pelo vigia após a porta travar na hora em que ele deixava a
agência. “Ele agiu premeditado. Isso foi um assassinato, ou melhor
dizendo, uma execução. E o Itaú tem responsabilidade em tudo isso”,
alega.
O jurista não quis informar o valor da indenização pedido pela família
de Adriano Campos, mas insinua que o valor é alto.
Adriano Campos foi executado na agência do Banco Itaú no dia 23 de junho
de 2011 pelo segurança Alexsandro Abílio de Farias, que após cometer o
crime roubou uma motocicleta em frente a agência e fugiu. O acusado se
apresentou a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) cinco
dias após o crime e alegou que matou o empresário devido a ofensas
racistas sofridas por ele.
Após prestar depoimento, o segurança foi liberado porque fugiu do
flagrante. Meses após o crime, a Justiça decretou a prisão preventiva
dele, que, desde então, está foragido.

Fonte: jornalodocumento.com.br

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