Tecnologia ajuda a detectar câncer de pele
O Instituto Nacional de Câncer, INCA, aponta o câncer de pele como responsável por 25% do total de tumores malignos no Brasil. Detectar precocemente o câncer
permite a cura na maioria das vezes e hoje é possível encontrar exames
que vão além da lupa e da experiência do profissional de medicina.
A”dermatoscopia”
é um desses exames. É realizado por um aparelho chamado dermatoscópio,
que aumenta de 10 a 70 vezes o tamanho da pinta. O dermatoscópio permite
que se fotografe a pinta, grave as imagens para ajudar no diagnóstico
e, ainda, deixe-a num banco de dados no computador para futuras
comparações.
A Dra Daniela Landim, dermatologista explica como
funciona. “Com isso o médico pode observar o ABCD da pele: Assimetria
(se a pinta era redonda e começou a ficar assimétrica); Bordas (se as
bordas estão ficando irregulares); Cor (para constatar se mudam as
cores, como azul, vários tons de marrom, esverdeada ou rosa); e o
Diâmetro (que verifica se a pinta vem crescendo no decorrer das
avaliações)”, afirmou.
Ela conta que a dermatoscopia pode chegar a
97% de precisão e através dela podemos identificar se a lesão é maligna
ou ainda em fase inicial. Isso evita que o paciente faça cirurgias
desnecessárias. O acompanhamento é feito anualmente ou dependendo da
lesão pode se fazer um acompanhamento mais rigoroso.
A
dermatologista dá algumas dicas de prevenção contra o câncer de pele:
“Usar diariamente filtro solar de fator 15 para cima, evitar exposição
ao sol entre 10h-16h, praticar esportes externos com roupas adequadas e
proteção com chapéu, boné e óculos escuros; e consultar um
dermatologista pelo menos uma vez ao ano para exames de controle. O
profissional vai avaliar a necessidade de fazer uma dermatoscopia e o
melhor procedimento após o diagnóstico”, ressaltou.
Fonte: Terra