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Especialista faz recomendações para retenção dos talentos da geração Y

Com a tese de que não existe hoje conflito de gerações, mas uma situação de confronto entre estereótipos e “violação de expectativas”, o consultor Alexandre Santilli apresentou palestra no Congresso Nacional de Gestão de Pesssoas (Conarh), que se realizou em São Paulo, de 15 a 17 de agosto.
Promovida pela Zurich Seguros, a apresentação desmistificou alguns aspectos que são usados para caracterizar as pessoas que nasceram entre 1977 e 1996, os chamados Y’s. De acordo com Santilli, ao contrário do que em geral se imagina, no ambiente corporativo eles preferem se comunicar pelo contato pessoal (83%) e a maioria gosta de reuniões presenciais, no lugar das ferramentas online como e-mail, torpedos e msn.
Santilli também apontou que 60% dos Y’, em média, demandam aprendizagem prática e cursos presenciais (60%), enquanto o e-learning não apresenta porcentual significativo. Da mesma forma, eles trabalham melhor com colegas de ética de trabalho similar (25%), além de interesses e personalidade parecidos (19%), ao passo que a idade tem baixa relevância (6%).
O especialista afirmou ainda que os valores da geração Y são basicamente os mesmos de pessoas mais experientes, como família, amor, espiritualidade, integridade e amizade.
Nesse contexto, as recomendações para reter os talentos da geração Y são até parecidos com o padrão consagrado: ser consciente com os atributos da marca, escolher e preparar melhor o gestor para liderar uma equipe jovem, desformalizar o feedback (ou seja, não ficar apenas nos relatórios formais), monitorar o ambiente o tempo todo e incentivar a cultura de aprendizagem contínua.
“Identifique as aspirações e interesses individuais dos jovens, criando oportunidades para que possam descobrir suas aptidões e limites. E deixe de tratá-los como uma classe diferente”, sustenta Santili.
Sem mitos e paradigmas
De acordo com o diretor de Vida e Previdência Empresarial da Zurich, Carlos Gadia, é muito importante que o empresariado brasileiro entenda a geração Y e quais são seus anseios, deixando de lado os mitos e paradigmas que vem sendo repetidos nos últimos anos, pois são os jovens profissionais que estão evoluindo e revolucionando o mercado de trabalho.
“Aprender com estes jovens profissionais e retê-los na empresa são peças-chaves para o andamento do bom negócio. A geração Y não olha somente a vaga de trabalho, mas também as oportunidades que a empresa oferece, como crescimento profissional, benefícios e, principalmente, estabilidade no emprego”, declara Gadia.
O executivo lembra também a importância dos benefícios. “Temos visto no mercado que a Previdência Privada é um dos fatores que mais atrai a geração Y, pois apesar de serem imediatistas em relação à carreira, eles olham para o futuro das suas finanças”, analisa.

Fonte: CQCS

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