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Ibama concede licença para início da construção de Belo Monte

A liberação foi anunciada no Palácio do Planalto. A licença de instalação era
o que faltava para a construção da usina de Belo Monte começar e só foi
concedida porque a construtora garantiu que vai cumprir as exigências do Ibama e
compensar os danos ambientais e sociais provocados pela obra. Segundo a ministra
do Planejamento Miriam Belchior, a empresa terá que investir R$ 3,2 bilhões em
infraestrutura na região.
O governo anunciou que também que vai investir cerca de R$ 500 milhões de
reais. Os recursos serão aplicados de acordo com as prioridades estabelecidas
por um comitê formado por representantes do poder público e comunidades
locais.
Será criada ainda a Casa de Governo, uma espécie de escritório avançado, onde
vão trabalhar funcionários públicos federais para acompanhar tudo de perto.
Belo Monte será instalada no Rio Xingu, no Pará. Tem custo previsto de R$ 19
bilhões e poderá gerar até 11 mil megawatts, 10% da energia consumida no Brasil.
Onze municípios serão atingidos e 516 quilômetros quadrados serão inundados.
O representante do Instituo Socioambiental, Marcelo Salazar, criticou a
decisão do Ibama. “Tem muita coisa a ser verificada. O Ibama emitiu a licença
com base em estudos de relatórios da própria Norte Energia e a partir de uma
vistoria de campo de apenas uma semana”.
O presidente do Ibama rebateu. “O Ibama fez vistorias in loco, fez
fiscalização e acompanha os empreendimentos licenciados, não ficamos em mãos nem
da empresa, nem das construtoras”, disse Curt Trennepohl.
O governo do Pará assinou um termo de cooperação pelo qual serão aplicados R$
100 milhões em segurança pública para atender o potencial aumento da população
na área da obra.

Fonte: O Globo

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