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Visita de Obama ao Brasil pode destravar comércio bilateral

Após alguns impasses, a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, neste fim de semana ao Brasil pode trazer avanços nas relações comerciais entre os dois países. Apesar de ainda não haver nenhuma sinalização concreta de Washington de que atenderá antigas reivindicações brasileiras, como a diminuição de barreiras a produtos agrícolas brasileiros, a histórica visita pode marcar o início de uma nova fase no relacionamento entre as duas nações. 
Para Creomar Lima de Carvalho Souza, professor de Relações Internacionais no Ibmec Brasília e especialista em economia internacional e dos EUA, a viagem de Obama ao Brasil é revestida de dois elementos. Segundo ele, é a primeira vez que um líder americano vem ao País antes de ter recebido um novo governante brasileiro em Washington. “Isso, por si só, representa uma quebra de paradigma e expõe o reconhecimento da importância do Brasil no atual cenário político global”, disse. 
Do lado comercial, segundo Lima, existe uma intenção clara dos EUA de ampliar as relações com o Brasil. De acordo com o especialista, há várias grandes empresas brasileiras com investimentos em solo americano. E, por outro lado, o Brasil precisa dos investimentos de Washington para melhorar a estrutura em diversos setores para preparar o País para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. “É preciso, de ambos os lados, estreitar as relações”, disse o professor do Ibmec. “E a chegada de Dilma Rousseff ao poder e a indicação de Antonio Patriota como ministro das Relações Exteriores é muito positiva nessa relação”, acrescentou Lima.
Segundo fontes do Itamaraty, o Brasil negocia com os EUA a ampliação de parcerias nas áreas comercial, de energia e defesa, tecnologia, cooperação espacial, educação e investimentos em conjunto em áreas de interesse mútuo.
Um acordo na área comercial deve ser um dos principais anúncios da visita de Obama, juntamente com um tratado na área de previdência que permitirá que imigrantes brasileiros nos EUA possam somar contribuições feitas nos dois países para obter benefícios como aposentadorias e pensões. Os textos finais dos acordos ainda estão sendo redigidos com a participação de representantes brasileiros e americanos.

Fonte: IG

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