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Bolsas europeias fecham em queda, temendo possível acidente nuclear no Japão

Os principais índices acionários europeus fecharam o pregão da segunda-feira (14) em queda, com o terremoto japonês em foco, tanto na avaliação dos prejuízos causados quanto aos debates sobre uma possível nova catástrofe nuclear, levando as empresas do setor a registrarem forte queda. Todavia, algumas bolsas registraram alta pelo continente, refletindo a decisão de líderes europeus em expandir sua ajuda para as nações endividadas. 
O índice CAC 40, da bolsa de Paris, apresentou desvalorização de 1,29% a 3.878 pontos. Enquanto o FTSE 100, da bolsa de Londres, encerrou em baixa de 0,92%, atingindo 5.775 pontos, já o DAX 30, listado na b olsa de Frankfurt, apresentou uma baixa de 1,65% , atingindo 6.867 pontos. O SMI de Zurique também caiu, em 0,97% atingindo os 6.292 pontos. O FTSE MIB, da bolsa de Milão, não foi exceção e apresentou recuo de 0,27%, aos 21.804 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, contrariou o viés negativo do pregão diário e fechou em alta de 0,17%, aos 10.416 pontos.
% Var Dia Pontos %Var 30D %Var Ano
 FTSE 100
-0,92
5.775
-4,74
-2,11  
 CAC 40
-1,29
3.878
-5,44
+1,93  
 DAX 30
-1,65
6.867
-6,85
-0,69  
 SMI
-0,97
6.292
-5,60
-2,24  
 IBEX 35
+0,17
10.416
-3,59
+5,65  
 FTSE MIB
-0,27
21.804
-3,93
+8,09  
Destaques corporativosO terremoto que assolou o Japão na última sexta-feira (11) levou o país ao caos, onde já se contabilizam mais de 1.800 mortos e 2.300 desaparecidos. O tremor ocasionou problemas em uma usina nuclear no país, que teve de ser inundada com água do mar para impedir que dois reatores fugissem do limite de calor e causassem o pior acidente com energia nuclear da história, após o desastre de Chernobyl, na antiga União Soviética. 
A possibilidade do acidente pressionou as empresas produtoras de reatores nucleares, como a Areva, em Paris, que caiu 9,61%. Sua queda foi acompanhada pela Electricite de France (-5,28%). Na Alemanha, que postergou uma decisão sobre aumentar a vida útil de suas 17 usinas, as ações da RWE recuaram 4,92%, enquando E.on fechou com queda de 4,89%. 
As resseguradoras também lideraram a ponta negativa do pregão, com a Swiss Re registrando queda de 4,53% em Zurique, enquanto Muenchener Re caiu 3,13% em Frankfurt. Em Paris, a Scor recuou 3,42%. Em Londres,  a seguradora Aviva recuou 3,06%. 
Decisão europeiaContudo, alguns índices acionários europeus registraram alta, após líderes europeus anunciarem a expansão do plano de recuperação do continente, a fim de reduzir os riscos de que as nações não paguem suas dívidas. 
A Grécia foi fortemente beneficiada com a decisão, que veio 2 semanas antes do esperado pelo mercado. Com isso, o principal índice de ações da região subiu mais de 5%, com as ações dos bancos liderando o movimento. 
Portugal, outro país que supostamente necessitaria de ajuda, também reagiu bem com a notícia, visto que o PSI, principal índice de ações da bolsa de Lisboa, terminou o dia com alta de 1,2%.
 
Indicador e mundo islâmicoA produção industrial na Zona do Euro em janeiro cresceu 0,3% na comparação com dezembro (já com ajuste sazonal). Na União Europeia, a expansão foi de 0,6%. Na passagem anual, o crescimento ficou em 6,6% na Zona do Euro e de 6,6% considerando todo o continente.
Já no Oriente Médio, a crise continua, com o despacho de tropas do Conselho de Cooperação do Golfo, que incluem tropas da Arábia Saudita, para o Barein, para acabar com os protestos na nação, que já perduram mais de um mês. A violência na região preocupa, principalmente entre os grandes produtores de petróleo.

Fonte: YAHOO

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