Privadas competem com públicas pelos candidatos
As empresas públicas que contratam por concursos não costumam ter problemas para preencher as cotas. O Correio, com 108 mil empregados, é um bom exemplo. “Atualmente a empresa reserva 20% de vagas de concursos para pessoas com deficiência e aplica para os aprendizes os 5% exigidos por lei”, diz Pedro Magalhães Bifano, diretor de recursos humanos da empresa. A Caixa Seguros, do grupo francês CNP Assurances, conhece bem a dificuldade de competir com os concursos das empresas públicas, especialmente em Brasília. Denise Dantas, superintendente de recursos humanos da seguradora, diz que a cota da empresa, de 750 funcionários é de 22 portadores de necessidades especiais. “Como temos dificuldade de contratar em Brasília disputamos estes profissionais no Rio e em São Paulo.” E a concorrência com gigantes como Banco do Brasil e Caixa não é o único problema para as contratações. A maior dificuldade é conseguir profissionais capacitados aos negócios da empresa.
“O mercado de seguros é muito específico, trabalhamos com contadores, atuários subscritores de risco.” Mariana Celle e Regiane de Oliveira
Fonte: Brasil Econômico
