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Resseguros podem dobrar de tamanho daqui a três anos

Estimativa de especialistas é que prêmios de resseguros alcancem US$ 5,7 bilhões em 2013, o equivalente a 15% do mercado
Se o mercado vai bem para os grandes riscos, o resseguro, ou o “seguro do seguro”, também vai bem.
Os dois segmentos estão intimamente ligados, em função do limite que uma empresa pode aceitar de incerteza. Esse produto foi monopólio do IRB – Brasil Re de 1939 até 2007, quando a Lei Complementar 126 abriu o mercado e possibilitou a chegada de novos players.
Hoje o país conta com 75 resseguradoras registradas, sendo seis locais, 23 admitidas (empresa sediada no exterior, com escritório de representação no Brasil) e 46 eventuais (empresa sediada no exterior), segundo a Associação Brasileira das Empresas de Resseguros (Aber).
De acordo com o presidente da entidade, Paulo Pereira, é um mercado de US$ 2 bilhões no Brasil, ou seja, apenas 1% dos US$ 200 bilhões que movimenta no mundo.
É esse potencial que permitirá que dobre de tamanho em três ou quatro anos, segundo ele. “Os indicadores do Brasil estão bons, a perspectiva é de crescimento e de muitas obras a serem executadas. E o mercado de resseguro vai crescer junto com tamanho potencial”, afirma Pereira, para quem a presença das 10 maiores resseguradoras do mundo no Brasil sinaliza a preparação do país para a demanda que virá.
“A abertura trouxe empresas globais para o mercado, uma gama maior de contratos de resseguros e melhores preços”, diz o membro da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Luiz Roberto Castiglione. Estudo do economista aponta que em 2013 os prêmios de resseguros devem chegar a US$ 5,7 bilhões, o equivalente a 15% do total do mercado.
O diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Angelo Colombo, aponta que atuarem seguro e resseguro é um diferencial de mercado atualmente. “Empresas seguradoras que tem um braço de resseguro conseguem reter mais risco e garantem ao cliente uma segurança maior por congregar todas as pontas do processo.” Para o especialista da ANSP, o resseguro ainda tem muito a amadurecer, tendo em vista que somente o IRB tem histórico no setor. “As empresas internacionais ainda tem que conhecer mais a fundo as especificidades do mercado brasileiro.”

Fonte: Seguro em Pauta

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