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Ace inicia atividade de resseguradora local

Empresa investiu US$ 42 milhões com operação no país. Novo executivo para comandar negócios está em fase final de contrataçãoThais FolegoDepois de abrir as modalidades de resseguradoras eventual e admitida no Brasil, a Ace acaba de receber a autorização final da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar como resseguradora local.”A Ace Resseguradora já demandou investimentos de US$ 42 milhões”, conta o presidente da empresa, Marcos Aurélio Couto, que por enquanto acumula o cargo com a responsabilidade da resseguradora local. Mas isso será por pouco tempo. “Estamos na fase final de contratação de um head para assumir a operação local.”Segundo Couto, a Ace Resseguradora já nasce grande, pois vai absorver toda a demanda que a Ace repassava para o IRB ressegurar. “Em 2007 cedemos algo em torno de US$ 70 milhões para o IRB”, comenta.A resseguradora local atuará, principalmente, com os riscos cedidos pela Ace Seguradora e, para o mercado, irá focar no resseguro facultativo, que cobre uma determinada operação ou risco, como uma plataforma da Petrobrás, por exemplo.Já o resseguro de contratos, que cobre os diversos riscos embutidos na carteira de uma seguradora, será o foco da Ace Tempest, um braço ressegurador do Grupo Ace que atua de forma independente. No Brasil, ela trabalha como resseguradora admitida, autorização que obteve da Susep em dezembro do ano passado, e recebeu US$ 5,5 milhões de capital do grupo internacional. Até meados do ano, a Ace Tempest havia trabalhado mais com os riscos cedidos pela seguradora Ace do Brasil. Em junho deste ano, quando o diretor-executivo da empresa, Hal Rubin, assumiu as operações locais, ela começou a atuar para o mercado. “Hal Rubin foi contratado em dezembro do ano passado, esteve um tempo fora para capacitação e assumiu as operações da Tespest Brasil no meio do ano”, comenta Couto.A Ace também tem uma resseguradora eventual no Brasil. Para tanto, trouxe a Ace Property & Casualty (P&C), uma outra companhia global do grupo que, segundo Couto, veio suprir as necessidades de clientes internacionais aqui no Brasil. Ela recebeu autorização da Susep em setembro de 2008 e um aporte de capital de US$ 500 mil do Grupo Ace. .Mas por que ter as três modalidades de resseguradoras? Quando houve o processo de abertura do mercado de resseguros no Brasil, estudamos como a Ace, que globalmente é um grupo segurador e ressegurador, poderia se posicionar e prover as melhores soluções para clientes locais e globais”, responde o presidente da Ace.Na avaliação do executivo, com as três resseguradoras, a empresa fica bem posicionada no mercado para receber demandas locais e internacionais, já que o grupo está presente em mais de 50 países.E também há novidades na seguradora. Neste ano, ela começou a atuar em seguro garantia. A Ace iniciou os trabalhos nessa área com riscos menores, como garantia fiscal, judicial e locatícia, e acaba de contratar uma executiva para tocar a segunda parte do projeto. Andrea Schitz terá o desafio de estruturar, nos próximos seis meses, a área para partir para o seguro garantia para grandes riscos, principalmente de construções. A ideia é estar entre as cinco primeiras nesse segmento nos próximos anos. “Não entramos em nenhum mercado para não estar entre as cinco maiores”, dispara Couto.

Fonte: Brasil Econômico

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