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Candidatos à Presidência do Chile pedem votos de homossexuais

Os candidatos à presidência do Chile saíram em busca do voto das minorias sexuais em um reflexo da concorrida disputa para a eleição de domingo (13), mas também de uma mudança cultural em um país que quer se livrar da fama de conservador.
O Chile, onde até pouco tempo atrás não existia lei de divórcio, agora tem um espaço nos canais de televisão para a propaganda eleitoral em que a participação de casais homossexuais roubou a cena.
Há quatro anos, a campanha da atual presidente, Michelle Bachelet, atreveu-se a incorporar homossexuais, mas foi agora que a mensagem cruzou todo o espectro político.
As sondagens apontam como favorito o empresário e líder da oposição de centro-direita Sebastián Piñera, que possivelmente disputará o segundo turno em 17 de janeiro com o ex-presidente Eduardo Frei.
Embora os dois candidatos católicos tenham declarado que o casamento é a união entre um homem e uma mulher, ambos se mostraram dispostos a regulamentar as uniões de pessoas do mesmo sexo nas questões de herança e dos benefícios de saúde.
Um terceiro candidato que aparece mais atrás nas pesquisas, o independente de esquerda Marco Enríquez-Ominami, também é partidário dos pactos de união civil.
“Nessas questões a sociedade chilena avança mais que a política, que os meios de comunicação e as instituições”, disse o advogado e jornalista Héctor Soto, colunista do diário chileno “La Tercera”.
“Creio que no futuro os políticos de todas as tendências vão ter de ser muito abertos à diversidade. Não vejo como a política pode escapar disso”, afirmou.

Fonte: G1

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