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Longevidade estimula criação de novos nichos

O aumento da expectativa de vida dos brasileiros e a queda das taxas de juros devem fazer com que os fundos possuam cada vez mais papéis de renda variável, de forma a aumentar sua rentabilidade.
Nesse cenário, um produto que vem ganhando espaço são os fundos de ciclo de vida ou fases da vida, compostos por renda fixa e ações, sendo que o percentual de participação entre cada um desses investimentos se ajusta de acordo com o perfil do investidor. Quanto mais jovem ou quanto mais cedo ele fizer o aporte, maior a parcela de renda variável. Com o passar dos anos, a parcela destinada à renda fixa cresce, reduzindo gradualmente as aplicações em renda variável, de forma a reduzir os riscos para os clientes. “Esse produto vem se destacando”, diz João Batista Mendes Angelo, superintendente de produtos da Brasilprev.
Já o diretor geral da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, não aposta tanto nesses fundos. “Nada vai substituir a venda consultiva e produtos bem desenhados para cada tipo de cliente, a partir de uma análise aprofundada”, afirma. Na Bradesco, o produto não é vendido. “Esse tipo de produto pode engessar o investidor em vários momentos”, afirma.
A longevidade da população também deve contribuir para a criação de produtos. Estimativas do governo apontam que em 2030 a população brasileira pode chegar a 220 milhões de pessoas, das quais 13,5% terão mais de 65 anos – dobro do número de idosos hoje existentes. Isso fará com que gastos com saúde e previdência sejam maiores.

Fonte: Valor

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